Para além do mercado financeiro, a tecnologia blockchain vem sendo experimentada para agilizar e transformar uma série de aplicações em diferentes setores e, neste contexto, um dos mercados que têm se mostrado mais promissores para a cadeia de blocos é o de health, no qual, diferentes startups vêm buscando conectar diferentes especialistas, médicos, pacientes, unidades de saúde e diagnósticos em uma plataforma comum alimentada pela transparência e pela imutabilidade da blockchain.
Grandes empresas como o Google também já identificaram o potencial e a sinergia que há entre a blockchain, tanto que a gigante de buscas lançou no ano passado a plataforma DeepMind Health, uma aplicação em blockchain voltada para o setor de saúde. Assim como a gigante de buscas, outra empresa líder em seu setor, a DHL, anunciou recentemente a utilização da blockchain para rastrear medicamentos, um mercado que sofre muitas dificuldades em seu transporte, pois as cargas de remédios são muito visadas para roubos e adulterações.
Grandes empresas farmacêuticas como Pfizer, Amgen e Sanofi também começaram a explorar aplicações de blockchain e estão buscando especificamente casos de uso relacionados ao gerenciamento de dados e automação de movimento e comunicação de pacientes. O Scientist.com, uma ferramenta online de pesquisa terceirizada, também lançou recentemente uma plataforma de verificação de dados baseada em blockchain chamada de DataSmart, e que permitirá que empresas farmacêuticas e de biotecnologia demonstrem a veracidade dos dados de pesquisa submetidos eletronicamente aos reguladores – especificamente àqueles que as empresas obtém durante os estágios pré-clínicos e clínicos do desenvolvimento de medicamentos.
De olho neste mercado em expansão, o Criptomoedas Fácil e a Manual Blockchain uniram-se para realizar um importante evento que tem a finalidade de apresentar os avanços e discutir os desafios do ecossistema cripto/blockchain na área da saúde. O evento, chamado Blockchain & Health, integra uma série de meetups denominados Block Summit, que as empresas, em conjunto, vêm realizando e que já abordou o potencial da blockchain em outras áreas como Big Data, IoT e Inteligência Artificial.
Temas como “Como o mercado de health utiliza ferramentas tecnológicas atualmente?; Quais os desafios que o mercado enfrente; Onde a tecnologia Blockchain se encaixa no presente desse mercado; o Blockchain pode ajudar o setor público de saúde brasileiro?” serão abordados por Rodrigo Nunes, COO da Manual Blockchain; Carlos Rischioto, da IBM (Blockchain Technical Leader), Lara Rocha Garcia, Dr. Consulta e Pedro Marins, CEO da Cripto.Vip. Os palestrantes também apresentarão projetos internacionais e nacionais para melhor compreensão das possibilidades que a tecnologia oferece.
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O evento acontece em São Paulo, no restaurante Amani (que fica dentro do estádio do Morumbi e conta com estacionamento gratuito), no dia 23 de outubro, das 19h as 22h30. Para participar do meetup é preciso realizar a reserva da vaga. O valor do ingresso (R$50) será revertido totalmente para o próprio participante em Bitcoin, por meio de um gift card, uma iniciativa inédita no setor de eventos no Brasil.
Outra iniciativa pioneira promovida pelos organizadores é que os participantes que realizarem a inscrição e não comparecerem terão seus valores revertidos para treinamentos e cursos sobre blockchain e criptomoedas, a serem realizados em comunidades carentes. A primeira a ser beneficiada é Paraisópolis.
Com apoio da CoinWise, da criptomoeda Zcore, do FVE-Cien e da startup Go Blockchain o evento é aberto para o publico em geral, desde entusiastas a especialistas do setor. O Blockchain & Health também tem apoio de mídia do portal Infochain, Canal VHD, Sandro Magaldi, iCostumer Plusoft e do aplicativo de mensagens ZapZap.