O analista Alexander Kuptsikevich avaliou recentemente o estado atual do mercado de criptomoedas, apontando para uma semana volátil devido à proximidade das decisões de três grandes bancos centrais: o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão.
Segundo ele, as ações e comentários destes bancos são esperados para determinar a tendência do mercado nas próximas semanas.
O mercado de criptomoedas perdeu 1,8% em relação ao nível da última semana, chegando a US$ 1.192 trilhão de dólares. Segundo Kuptsikevich, o mercado encontrou um “equilíbrio temporário” na faixa de US$ 1.190 a 1.210 trilhões.
“O mercado consolidou-se temporariamente enquanto aguarda as decisões dos três principais bancos centrais nesta semana”, explicou.
O Bitcoin está enfrentando pressão de baixa, sendo negociada em torno de US$ 29.800. Kuptsikevich nota um padrão de baixa, com “períodos de fraqueza ocorrendo em níveis ligeiramente inferiores”.
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O analista adverte que os investidores devem estar preparados para uma possível queda do Bitcoin para US$ 28.900 mil, “como parte de uma correção típica de 61,8% da alta inicial desde meados de junho e a média móvel de 50 dias”.
Criptomoedas podem recuar
Caso a pressão de venda se intensifique, o próximo nível de suporte significativo do Bitcoin seria de US$ 27 mil, correspondendo ao limite inferior do canal ascendente desde os baixos de novembro e à média móvel de 200 semanas. Em meio a esse panorama, Kuptsikevich destacou algumas notícias relevantes.
Spencer Schiff, ex-apoiador do Bitcoin e filho do crítico das criptomoedas Peter Schiff, afirmou recentemente que o Bitcoin “em breve cairá quase a nada”, colocando seu apoio nos projetos baseados em inteligência artificial.
No cenário regulatório, os republicanos na Câmara dos Representantes dos EUA divulgaram um projeto de lei para regulamentar a indústria de ativos digitais, exigindo que a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) desenvolvam regras.
Além disso, a Coinbase, a maior corretora de criptomoedas dos EUA, encerrou seu programa de empréstimos “Borrow”.
Finalmente, o cofundador da MicroStrategy, Michael Saylor, sugeriu que a economia da Argentina poderia se recuperar graças às criptomoedas, especialmente o Bitcoin, uma vez que o país lidera, depois do Brasil, a adoção de criptomoedas na América Latina em meio à alta inflação.
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