Desde a sua criação e popularização, as criptomoedas propõem uma forma digitalizada de fazer transações pela internet. Muito além do que conhecemos nos serviços bancários virtuais, esse dinheiro digital substitui a moeda física e conta com um controle descentralizado. Na prática, isso quer dizer que não há um Banco Central que dê conta de controlar as criptomoedas, o que, por sua vez, também as desatrela de instituições políticas ou financeiras. Com grande potencial de mudar drasticamente a forma como nos relacionamos com temas financeiros em um futuro próximo, as criptomoedas têm tudo a ver com um assunto que não deixa o coração dos brasileiros: o futebol.
Dificilmente você já se imaginou respondendo o que as criptomoedas e o futebol têm em comum. Bem, essa resposta não demanda que o assunto seja tão aprofundado. Alguns clubes de futebol, atentos às repercussões das criptomoedas, se sentiram motivados a explorar o universo do dinheiro digital. Exemplo disso é o Gibraltar United, um time semi-profissional que optou por pagar seus atletas por meio de criptomoedas.
O Avaí, clube brasileiro de futebol, resolveu ser um pouco mais arrojado e criou sua própria moeda virtual, batizada de Avaí Token. O objetivo, segundo o clube, é estreitar o relacionamento com os torcedores em uma nova modalidade. Com o custo inicial de 1 dólar por Avaí Token, a expectativa do clube sulista também gira em torno de investidores mais distantes, localizados no continente europeu, asiático e norte-americano. O Avaí foi pioneiro: esta foi a primeira aposta do gênero no mundo desportivo em flertar com as criptomoedas visando captar recursos de investidores no exterior.
Com o exemplo do Avaí, outros clubes se sentiram inspirados a se aventurar neste universo. Seguindo em uma linha diferente, o Athletico Paranaense optou por se abrir às criptomoedas de maneira compartilhada. Assim, o clube fez uma parceria com uma empresa especializada em futebol que, por sua vez, já contava com uma certa estrutura para criptomoedas, de modo a oferecer aos torcedores uma gama de produtos do time. Em março de 2019, quem também anunciou sua entrada nas moedas digitais foi o gigante paulistano Corinthians. A moeda será conhecida como Timãocoin e foi feita em parceria com uma plataforma digital que se especializou em integrar a comunidade esportiva a produtos, empresas e pessoas.
Atualmente, existem cerca de 2 mil criptomoedas em circulação no mercado, que negocia por volta de 114 bilhões de dólares e movimenta, diariamente, quantias na casa dos 17 bilhões de dólares. Aliados ao universo esportivo, em que não somente clubes e jogos oficiais movimentam quantias imensas, mas também ações fora de campo promovidas por torcedores e fãs, as criptomoedas podem favorecer a criação de uma espécie de bolsa esportiva em sites especializados que priorizam a segurança de transações. Hoje é possível encontrar sites de apostas esportivas, por exemplo, que aceitam as moedas digitais como meio de pagamento.
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As criptomoedas são um passo importante na modernização de pagamentos e já se mostraram eficientes em diversos setores. É preciso, no entanto, certa dose de conhecimento antes de investir em seu uso. Com o incentivo dos clubes de futebol, uma paixão nacional, ao uso das moedas digitais, o potencial de expansão é animador. Em contrapartida, a experiência dos clubes em idealizar um projeto sólido e rentável pode render desdobramentos valiosos sob o ponto de vista empresarial das criptomoedas. Tudo, é claro, deve ser feito com muito estudo e cuidado. Por se tratar de uma novidade muito fresca, a informação acerca deste universo é a melhor aliada.