Governos por todo mundo têm buscado procedimentos para executar a regulação das criptomoedas, das ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês), das exchanges de moedas digitais e de outras partes envolvidas neste ecossistema. Na maioria das vezes, as propostas são unilaterais, ou seja, dos governos para com o mercado. Porém, não é o que tem acontecido com algumas exchanges do Japão.
De acordo com a Reuters, agência de notícias britânica, um grupo de 16 corretoras de criptomoedas japonesas estão liderando um movimento para se autorregular. A intenção das empresas é de proporcionar maior proteção aos investidores e maior credibilidade para o mercado de moedas digitais, depois do episódio da Coincheck, corretora de cripto japonesa que teve US$533 milhões em tokens roubados.
Fontes disseram que as corretoras envolvidas optaram por registrar a sua organização na Associação de Serviços Financeiros do Japão (FSA, na sigla em inglês), órgão regulador financeiro do país.
Desde setembro de 2017, após a nova legislação, a FSA vem concedendo licenças para algumas corretoras de criptomoedas do país. Outras que solicitaram licenças, mas não foram aprovadas, poderiam continuar funcionando de forma provisória. Em resposta ao roubo na Coincheck, o órgão regulador ordenou que todas as corretoras do país emitam informações sobre seus protocolos de segurança e resistência à pirataria.