Questões como essa demonstram a importância de estar atento. O próprio Vitalik Buterin, criador do Ethereum, plataforma responsável por cerca de 95% dos tokens que existem atualmente, afirmou acreditar que mais de 90% dos projetos existentes vão se mostrar obsoletos ao longo dos anos.
O Criptomoedas Fácil com a ajuda do deadcoins.com fez um pequeno levantamento de cinco criptomoedas que já foram negociadas, mineradas e hoje não têm mais suporte, seja de pools de mineração, exchanges ou de carteiras para armazenamento, são as denominadas Dead Coins (Moedas Mortas), e que embora estejam “mortas”, seus corpos vagam pelo sistema aguardando, quem sabe, um recomeço.
ATC Coin
A criptomoeda surgiu como um token para ser utilizado dentro do ecossistema ATC, funcionando como um contrato inteligente e também, segundo a proposta, poderia ser usado em outras aplicações fora do ecossistema. Chegou a valer quase US$2, porém a polícia de Mumbai, na Índia, começou a investigar Subhashchand Jewria, fundador e único diretor da ATC Coin Ltd, sob a suspeita de ter desviado ilegalmente o dinheiro arrecadado dos investidores através da compra de imóveis. A moeda parou de ser negociada em 09 de novembro do ano passado, segundo a CoinMarketCap.
Charnacoin
A Charnacoin foi um clone da Monero, que também acabou clonando todos os problemas que o código original continha. Isso permitiu uma grande quantidade de gastos duplos. A única corretora que demonstrou suporte ao token, a Southxchange, interrompeu as negociações envolvendo-o. Os desenvolvedores provaram ser incapazes de consertar o código. Depois de muitas semanas, a moeda voltou a ser negociada, porém novos problemas foram encontrados. Diversos anúncios prometendo soluções foram emitidos, mas nada foi feito na realidade. A rede Charnacoin não está funcionando atualmente, as carteiras não funcionam e nenhum pool de mineração está em operação.
Copperlark
A Copperlark foi um hard fork russo do Bitcoin realizado em 2013. Ela era baseada em um padrão de função hash SHA-3 (Keccak). A criptomoeda chegou a ser uma das top 30 no ranking de maiores moedas digitais em valor de mercado e foi noticiada com uma das ‘desafiantes’ do Bitcoin. A Copperlark, que tinha uma comunidade ativa, foi listada em algumas exchanges e chegou a registrar mais de US$3 milhões em valor de mercado. Ao que tudo indica, os desenvolvedores abandonaram o projeto. Não há nenhum suporte de pool ou carteira para a moeda.
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Moneta Verde
A Moneta Verde pode ser considerada um zumbi. Ela ainda pode ser minerada com facilidade pelo MinerGate, mas nenhuma exchange dá suporte à moeda digital desde setembro de 2016. A criptomoeda prometia mudar a lógica de recompensa por bloco minerado. O site oficial também não está mais disponível.
Premina
A Premina teve uma vida curta, menos de 1 ano. Surgiu com a ideia de ser distribuída exclusivamente por seus usuários e as recompensas de bloco são geradas somente por taxas de transação da rede. A criptomoedas tinha um conceito de “prova de distribuição”, tecnicamente todas as moedas eram “pré-mineradas” e estavam nas mãos da comunidade, que por sua vez era responsável por realizar a distribuição. A Premina também tinha um conceito novo de mineração. Chegou a valer mais de US$1, porém parou de funcionar em setembro de 2014.
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