Com pouco mais de seis meses até o próximo halving, evento de corte de recompensa do Bitcoin, o mercado entrou numa grande expectativa, afinal, é justamente nesse período em que a valorização do Bitcoin começa a ficar mais acentuada, como aponta o histórico do criptoativo.
E ao que tudo indica, essa valorização pode ser ainda mais acentuada no final de 2019 e no primeiro semestre de 2020, visto que o mercado está mais desenvolvido do que nunca. Por isso, listamos cinco razões para manter o otimismo sobre uma forte alta do Bitcoin nesse período pré-halving.
Entrada de investidores e empresas institucionais
Ao contrário do último halving, ocorrido em 2016, o mercado de criptoativos deixou de ser um “nicho de nerds” e passou a abrigar diversas empresas do mercado tradicional. Lançamentos como os contratos Futuros da Bakkt – empresa criada pelo grupo que detém a Bolsa de Nova York – e até mesmo a participação de times de futebol mostram a força do mercado, e isso tem tudo para se refletir num novo movimento de alta histórica.
Halving e inflação mais baixa que o ouro
O corte de recompensa do bloco significa que existirão menos Bitcoins novos sendo emitidos. Como já foram minerados 18 milhões de criptomoedas, a escassez se tornará ainda maior. Além disso, pela primeira vez na história, a taxa de inflação do Bitcoin será menor do que a do ouro, ativo historicamente visto como escasso e excelente reserva de valor.
Como maior escassez junto com maior demanda significa elevação no preço, o Bitcoin tem um grande potencial para crescer ainda mais – como tecnologia e em preço.
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O aumento dos “milionários de Bitcoin”
Se o período de baixa em 2018 levou muitas pessoas a perderem dinheiro, outras aproveitaram o Bitcoin mais barato para irem às compras e acumular. Por conta disso, o aumento no número de “milionários de Bitcoin” (carteiras com mais de 1.000 Bitcoins) foi de mais de 30% nos últimos 12 meses.
Boa parte desses investidores compraram Bitcoins visando o longo prazo, o que reduz ainda mais a oferta pelo criptoativo e aumenta a sua escassez. Caso a demanda aumente de forma exponencial, quem for comprar a partir de agora pagará muito mais caro.
Dívidas governamentais e juros negativos
O Bitcoin é um bote salva-vidas em potencial contra a depreciação de valor das moedas estatais. E essa depreciação via inflação de moeda pode se tornar ainda maior: as dívidas dos governos estão em níveis recordes, e bancos centrais fazem de tudo para procurar manter a economia aquecida, inclusive a implantação de juros negativos.
Com tais políticas e a possibilidade de controles financeiros cada vez maiores, quem tiver um ativo descentralizado e que seja livre de pressões políticas – como o Bitcoin – verá seu patrimônio aumentar de valor em uma futura crise.
A relação estoque-fluxo do Bitcoin
A relação estoque-fluxo (stock-to-flow ratio) é uma medida utilizada na avaliação de commodities. Ao dividir o estoque atual de uma commodity pela quantidade de novas unidades produzidas, é possível definir o quão escasso é um bem. Após o próximo halving, o Bitcoin terá uma relação estoque-fluxo de aproximadamente 50 anos, menor apenas do que a do ouro (atualmente em 62 anos). Esse indicador, portanto, confirma a forte escassez do Bitcoin e, com isso, uma possível margem para uma valorização ainda maior no preço.
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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil