Recentemente, discussões sobre gênero invadiram a internet, principalmente através das redes sociais. Agora, a comunidade das criptomoedas também vai ser, de certa forma, envolvida no tema. Num mercado majoritariamente dominado por homens, a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) pretende fincar sua bandeira por igualdade e utilizar a tecnologia blockchain para empoderar, inclusive economicamente, sua comunidade.
A proposta já está em andamento e possui um site, um whitepaper e um time de desenvolvedores coordenados por Christof Wittig, co-fundador da Hornet Networks, uma rede social para gays que tem mais de 25 milhões de membros no mundo todo. A ideia é utilizar a blockchain da Ethereum e criar um token LGBT (ERC-20) para ser usado como forma de pagamento entre os membros da comunidade, além disso, seria usado para financiar as causas LGBT em todo o mundo por meio de uma venda adicional de tokens, demonstrando que o limite máximo de emissão estaria constantemente aberto. A decisão sobre o tipo e a forma de investimento a ser feito seria decidido pelos portadores dos tokens já existentes. Embora sem uma data de estreia, os tokens LGBT já estão sendo distribuídos entre a comunidade.
Wittig também juntou uma série de investidores e montou a Fundação LGBT, uma organização sem fins lucrativos com sede em Hong Kong. Estima-se que os gastos globais da comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênero, a chamada “economia rosa” seja de US$4,6 trilhões por ano – maior do que o PIB da Alemanha – e cerca de três vezes maior que o valor de todo o mercado atual de tokens/criptomoedas.
De olho neste mercado e em sua união com o universo cripto/blockchain, empresas como o serviço de streaming digital queer Revry, a Out of Office que oferece pacotes de viagem sob medida para o público LGBT e o Time Bar em Hong Kong já concordaram em receber o token como pagamento.
Wittig também pretende alavancar seu projeto com a realização de uma oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês). Até o momento, cerca de 16 mil de usuários avançados da comunidade Hornet já estão ganhando tokens LGBT como embaixadores do projeto e a Fundação já recebeu 10 mil membros em suas redes sociais. Mas Wittig faz questão de envolver ainda mais pessoas:
“Gostaríamos que todos participassem e participassem do design. Publicamos um white paper e estamos pedindo às pessoas que nos sigam no Twitter, pois queremos que ele se torne um projeto voltado para a comunidade. Nós vemos nosso papel como instigadores, mas acreditamos que, em última análise, a Fundação pertence à comunidade e deve ser governada pela comunidade.”
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