Se por um lado, durante todo o ano, passado as notícias sobre a valorização do Bitcoin não eram tão positivas e, dia a dia, o criptoativo registrava perdas, por outro, em 2019, pelo menos até agora, as notícias ‘”inverteram” e depois de uma rápida subida em abril, as expectativas em torno de um novo rali nos preços do Bitcoin voltaram às vistas dos analistas.
Nesta sexta-feira, 03 de abril, o Bitcoin chegou próximo da marca de US$5.800, com traders e analistas observando de perto se o principal criptoativo do mercado quebrará os US$6 mil, o que até para os mais pessimistas significaria o fim total da baixa do mercado.
Com mais de 45% de valorização em 2019, o Bitcoin vem superando até mesmo grandes empresas como a Apple, que, no mesmo período, teve um crescimento de “apenas” 27%. Tim Cook, CEO da Apple, explicou que desde o início de 2019, ele testemunhou um dos “melhores trimestres de todos os tempos”, destacando os principais serviços de força da Apple para a receita de US$11,5 bilhões. No entanto, mesmo o “melhor da Apple” não tem sido suficiente para superar o Bitcoin este ano.
Nem mesmo a perspectiva (falsa segundo diversos analistas ouvidos pelo CriptoFácil) de que a China proíba a mineração de Bitcoin tem feito os preços declinarem, pelo contrário, eventos como o halving (que reduzirá pela metade o valor da recompensa por bloco minerado) e a popularização do BTC junto à entrada de players institucionais têm “garantido” uma valorização do mercado e, para muitos observadores, os fatos e os números apontam para um incremento substancial de valor nos próximos meses.
Joe DiPasquale, CEO da BitBullCapital, declarou recentemente que a consolidação em torno de US$5 mil indica um “sinal positivo” para o Bitcoin e pode estabelecer as bases para um crescimento constante no próximo período. No entanto, ele afirmou que para ele seria imaturo esperar um novo rali como o de 2017 que jogou o preço do Bitcoin bem próximo de US$20 mil, opinião que não é compartilhada por outros especialistas como o trader chinês Zhao Dong, que acredita que o atual preço do Bitcoin, em torno de US$ 5.500, ainda deve recuar até US$4.000 antes de iniciar um novo rali que pode elevar o preço da criptomoeda até US$500 mil, ou até mesmo a US$1 milhão.
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