Certamente você já ouviu falar sobre Mineração e como este processo permite a extração de Bitcoin. Certamente também já procurou se era possível fazer isso no seu computador pessoal, no celular, no tablet ou em qualquer coisa que tenha um chip e seja possível conectar na internet. Bom, se já fez tudo isso, deve ter descoberto que não é viável, no atual momento, com um computador pessoal, devido a dificuldade atual da rede (que é calculada automaticamente com base na quantidade de poder de computação ‘conectado’ a ela, ou seja, quanto mais gente minerando maior a dificuldade, por isso no início era possível e viável minerar os Bitcoins em casa, afinal havia pouco poder de computação na rede). No entanto, talvez você não saiba, mas, 80% dos Bitcoins já foram minerados.
Já são mais de 16,8 milhões de bitcoins que estão em circulação, restando ‘apenas’ 20% da rede para ser minerado, exatos 3,2 milhões de bitcoins para chegarmos ao total de 21 milhões estabelecidos por Satoshi Nakamoto. Embora a extração total tende ainda a demorar muito tempo (alguns afirmam que somente em mais de 80 anos), já que a recompensa por cada bloco hoje é de 12,5 BTC e é reduzida pela metade a cada 210 mil blocos, o que deve ocorrer daqui a 4 anos, e com isso cair para 6,25 BTC (e depois de 210 mil blocos pela metade de novo e assim sucessivamente), o que vai acontecer quando todos os Bitcoins forem minerados?
A imensa maioria da comunidade Cripto acredita que se o Bitcoin “sobreviver” até lá, (dado que é impossível prever o avanço da tecnologia e seu impacto na sociedade para daqui a mais de três décadas), provavelmente a escassez vai criar uma demanda altíssima tornando a moeda cada vez mais valiosa, podendo chegar, facilmente a US$ 100 mil ou mais. Afinal, se o Bitcoin resistir a todos os ataques Institucionais que sofre diariamente e também ao avanço tecnológico ele terá mais do que provado ser tão robusto e garantido como o Ouro ou qualquer outro ativo de valor, no entanto sendo sem fronteiras, descentralizado, totalmente auditável e, certamente, muito mais integrado com um mundo que caminha para a revolução da IoT (Internet of Things) em que tudo estará conectado e transacionando dados e valores, por meio de máquinas ou entre maquinas.
Noticias recentes comprovam esta afirmação, como os Contratos Inteligentes e os Atomic Swaps que podem trazer novas funcionalidades para a tecnologia Blockchain e demonstram que os responsáveis pelo projeto hoje, Bitcoin Core Team, não são apenas “guardiões” do código, mas desenvolvedores procurando sempre atualizar o protocolo original de Nakamoto. Além disso, está claro que o Bitcoin não é mais (nem nunca foi) uma moeda desenvolvida apenas para cybercrimes ou o dinheiro da Silk Road. Hoje, a invenção de Satoshi tem um Market Cap de mais de US$ 222 bilhões e movimenta negócios no mundo inteiro, que, somados, certamente são muito maiores que os US$ 120 bilhões da Ethereum, a segunda criptomeda do mercado. Bitcoin é bussines, e, pode ser que isso cause espanto em alguns, mas ele é a máxima do Capitalismo e, portanto, seu poder de adaptação é sem precedentes, totalmente regulado pela lei da oferta e da demanda e sem controle institucional do Estado, nem Adam Smith teria sonhado nada tão perfeito.
A mineração, por exemplo, quando o ultimo bloco for extraído e o ultimo Bitcoin minerado, lógico, ainda irá existir, afinal sem o processo executado pelos mineiros (resolvendo as equações contidas nos blocos) as moedas não podem transacionar e, na verdade o processo de mineração também é remunerado pelas comissões das transações — e são essas comissões que vão manter o sistema. Atualmente, essas comissões representam uma pequena quantia — comparado a recompensa do bloco, no entanto, é provável que as comissões aumentem à medida que o valor do Bitcoin aumente, afinal, se hoje 1 satoshi vale R$ 0,00042105, quanto mais a moeda dobrar e aumentar seu valor, logo, também o valor dos satoshis será, proporcionalmente, maior, estimando que essas taxas de transação venham a se tornar suficientemente valiosas — encorajando os mineiros a continuar seu trabalho. Assim, apesar de deixarem de existir novos bitcoins, os mineiros irão continuar sendo recompensados.
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De acordo com Ofir Beigel:
“O valor da Bitcoin deve (e irá) continuar aumentando, pois a moeda não tem efeito depreciativo por ter uma demanda estabelecida e imutável, veja, em julho de 2016, a oferta de bitcoins atribuída por hashing foi reduzida para metade, caindo de 25 para 12,5. No período que antecedeu essa medida o preço da Bitcoin aumentou substancialmente, de menos de 450 dólares para mais de 750 dólares. O aumento de preço resultou da redução da recompensa para metade. Quando a oferta de novos bitcoins for novamente reduzida para metade, provavelmente em julho de 2020, se estima que o preço do Bitcoin aumente novamente. O mesmo deverá acontecer sempre, a ideia de bitcoins valendo US$ 50.000 ou US$ 100.000 dólares um dia não está longe. No futuro os satoshis poderão valorizar e se tornar a unidade de transação comum, enquanto as bitcoins serão usadas apenas para quantias maiores. Uma atual taxa de mineração de, digamos 10.000 satoshis, poderá não parecer muito agora mas no futuro poderá ser bastante”.
Alguns acreditam que, teoricamente, é possível aumentar o fornecimento de 21 milhões de Bitcoins através de um ataque de 51 por cento ou de Sybil , mas até agora nenhuma dessas manipulações provou ser viável. Portanto, pode não ser a melhor hora para se preocupar com os 20% que restam por minerar, mas sim com os Satoshis que estão “desprezados” por ai.