A tecnologia blockchain já mostrou seu potencial em diversos segmentos, indo além de seu uso no registro de transações com criptomoedas.
Prova disso é que a tecnologia tem ajudado países como a China a rastrear a carne importada de outros países. Isso é útil, principalmente, no contexto atual de pandemia em que a carne pode estar contaminada com coronavírus.
China rastreia carne com blockchain
A tecnologia blockchain ajudou, por exemplo, as autoridades da cidade de Yuhuan, da Província chinesa de Zhejiang, a identificar a origem de um lote de carne suína congelada contaminado com o vírus.
Conforme noticiou nesta sexta-feira (4) o portal Globo Rural, com a blockchain, foi possível verificar que a carne contaminada havia sido importada do Brasil.
Mais precisamente, foi usado um sistema de rastreamento baseado em blockchain para alimentos de cadeia fria. De acordo com os dados do sistema, a carne entrou na China através do Porto de Yangshan, em Shanghai, em 28 de setembro.
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O nome da empresa brasileira que exportou o produto, no entanto, não foi informado até o momento.
Após a amostra testar positivo para Covid-19, autoridades locais selaram a carne e desinfetaram o mercado onde ela foi encontrada.
Além disso, 55 pessoas que entraram em contato direto com a carne de porco foram colocadas em quarentena.
Rastreamento de alimentos importados
Nesse sentido, para tentar controlar a entrada de produtos contaminados, o Conselho de Estado contra a Covid-19 revelou um plano para uma gestão de cadeia completa.
O planejamento inclui um circuito fechado e rastreável para os alimentos importados.
Em setembro, a Administração Geral de Alfândegas da China anunciou que suspenderia importações de empresas cujos produtos tivessem testado positivo para Covid-19.
O período de suspensão pode variar de uma semana a um mês. A ação visa “evitar que a nova epidemia de coronavírus importe riscos por meio de alimentos importados”.
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