O departamento de Administração de Empresas do Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês) divulgou um documento nesta sexta-feira, 19 de janeiro, no qual ele exige que os prestadores de serviços de pagamentos de Pequim parem de facilitar atividades comerciais relacionadas às criptomoedas.
A notícia, publicada pela Securities Times, agência de notícias propriedade estatal chinesa e lançada pelo porta-voz do partido comunista do Diário do Povo, disse que o documento exige que as empresas de serviços de pagamentos iniciem investigações internas para verificar se atividades comerciais envolvendo criptomoedas estão sendo realizadas através de seus sistemas. Caso as suspeitas sejam confirmadas, as empresas devem cessar a manutenção dessas contas, afirmava a publicação.
Citando fontes familiarizadas com o assunto, a Securities Times disse que o documento também exige que essas empresas informem sobre sua investigação e implementação até 20 de janeiro. O documento, se autêntico, pode vir a compor parte dos planos da China de implementar uma proibição mais ampla no mercado de criptomoedas dentro país. Tal discussão foi iniciada por Pan Gongsheng, vice-governador do PBoC.
Outro site de notícias chinês, o Economic Observer, informou que confirmou a veracidade do documento com uma outra fonte próxima ao PBoC.
O departamento de Administração de Empresas é uma divisão do PBoC instalada em Pequim que implementa especificamente políticas monetárias na capital do país.
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Ainda não está claro o impacto imediato que essa medida possa ter sobre a atividade de negociação de criptomoedas na China. Após a proibição das ofertas iniciais de moedas pelo PBoC no ano passado, as atividades das corretoras de criptomoedas chinesas migraram principalmente para negociações de balcão (OTC, na sigla em inglês).