Os promotores da China acusaram quatro suspeitos de estarem envolvidos na operação de um esquema de pirâmide da OneCoin de US$2 bilhões envolvendo criptomoedas.
De acordo com um comunicado divulgado pela Suprema Procuradoria Popular nesta quarta-feira, 23 de maio, uma promotora na província de Hunan acusou quatro pessoas como parte de uma ação mais ampla contra a “Weika Coin” – o nome chinês da OneCoin, um esquema de investimento cripto que vivenciou agências globais de aplicação da lei lançarem investigações e emitirem alertas e multas.
O relatório indica que o processo legal foi lançado em setembro de 2017 e foi conduzido em três fases que levaram 98 pessoas processadas por supostamente enganarem investidores em mais de 20 províncias da China. Vários desses já foram condenados a até quatro anos de prisão e/ou multas que variam de 10.000 a 5.000 yuan, o equivalente a US$1.565 a US$783.000.
O promotor disse que o esquema envolveu até 2 milhões de vítimas, enquanto o montante de capital recebido de investidores chega a 15 bilhões de yuans (cerca de US$2 bilhões). Quase 1,7 bilhões de yuans (US$266 milhões) foram recuperados, afirma o relatório.
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Conforme relatado anteriormente pela CoinDesk, agência de notícias especializada no universo cripto, o esquema OneCoin, que foi fundado por uma pessoa chamada Ruja Ignatova, foi examinado pela polícia em vários países devido às suspeitas de ser uma fraude.
Promotores na Itália foram multados em milhões de euros, enquanto as autoridades na Índia também tentaram prender suspeitos associados à OneCoin em abril do ano passado e, em julho, fizeram acusações contra Ignatova.
Mais recentemente, o Gabinete do Procurador Especial da Bulgária juntou-se às suas contrapartes na Europa e nas Américas para investigar o esquema.