Durante muitos anos a China dominou o mercado de criptomoedas. Até 2020, por exemplo, o país asiático dominava a mineração de ativos digitais, possuindo os maiores pools de mineração. Além disso, as maiores exchanges e os principais sites de notícias de cripto eram chineses.
No entanto, a partir de 2020, uma ampla proibição e perseguição do governo eliminou boa parte dos players chineses do mercado. Com isso, a China se concentrou em criar seu ecossistema “cripto”, centralizado.
O primeiro anúncio da construção do governo chinês de seu ecossistema de economia digital foi o Yuan Digital, a CBDC chinesa. Depois disso, a China anunciou um sistema de blockchain permissionada e também um ecossistema para criação de NFTs supervisionado pelo governo.
Agora, de acordo com uma reportagem da mídia local, a China deve lançar sua primeira plataforma de NFT regulamentada em 1º de janeiro de 2023. A plataforma de NFT foi criada em conjunto pela bolsa de tecnologia estatal chinesa Art Exhibitions China e pela Huban Digital Copyrights Ltd, uma entidade corporativa privada.
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NFTs
Conforme o anúncio, a nova plataforma de NFTs permitirá a negociação de direitos autorais relacionados a ativos digitais.
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“Em termos de supervisão e conformidade do setor, as coleções digitais são um novo tipo de negócio. Dessa forma, vamos aprimorar as leis, os regulamentos e as políticas regulatórias de forma gradual para atender a esta nova demanda”, disse Yu Jianing, um dos principais especialistas em ativos digitais.
Há pouco tempo, a China anunciou a criação de um centro financeiro e comercial que impulsionará o metaverso e outras tecnologias emergentes. Além disso, para a materialização dos planos, o país investirá mais R$ 1,1 trilhão no metaverso, em projetos de baixo carbono e em indústrias de terminais inteligentes que permitam impulsionar o desenvolvimento de tecnologias emergentes até 2025.