A China anunciou o bloqueio aos sites estrangeiros que oferecem serviços de negociação de criptomoedas e ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) dentro do país. Os anúncios relacionados ao Bitcoin e outras moedas digitais também foram eliminados dos mecanismos de busca e das redes sociais.
As autoridades chinesas proibiram, em 2017, as ICOs e fecharam as corretoras de criptomoedas, mas isso não resolveu a questão do acesso das pessoas do país asiático aos serviços estrangeiros.
A partir de agora, de acordo com a mídia local, a China também bloqueará o acesso aos serviços estrangeiros, além dos serviços nacionais, visando “evitar riscos financeiros”. A China tem uma antiga tradição de bloquear sites estrangeiros indesejados usando o popularmente conhecido “Great Firewall chinês”.
“As questões relacionadas às transações no exterior e à evasão regulatória foram retomadas”, disse um artigo publicado na noite de domingo, 04 de fevereiro, pelo Financial News, jornal filiado ao governo chinês.
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“Os riscos ainda estão lá, alimentados por emissão ilegal, fraude e vendas em pirâmide”.
O Banco Central teria dito que “reforçaria as regulações” da participação do povo chinês em transações de criptomoedas e em ICOs no exterior. De acordo com o South China Morning Post, jornal chinês, os anúncios de criptomoedas também desapareceram do mecanismo de busca do Baidu e da plataforma de redes sociais Weibo, como aconteceu recentemente com o Facebook.