A LINK, criptomoeda nativa da rede de oráculos Chainlink, tem sido uma das altcoins de melhor desempenho nas últimas semanas. De acordo com o CoinGecko, o preço da LINK ultrapassou os US$ 8,00 na semana passada, registrando alta superior a 12%.
No entanto, o preço do LINK atualmente sob forte retração e caindo 5% nas últimas 24 horas. Isso fez o preço da criptomoeda perder os US$ 8,00 e, agora, valer cerca de US$ 7,55. Além disso, o volume de negociação do Chainlink aumentou 20%, para US$ 370 milhões.
Durante sua recente alta de preços, a LINK também mostrou uma forte correlação com o Bitcoin (BTC). Veja o que esta relação pode trazer para o preço da criptomoeda no médio prazo.
Dados on-chain e expectativas dos analistas para LINK
Com base nos dados da Chainlink configurados após a recuperação do preço da LINK, alguns analistas de mercado esperavam uma correção. Isso se baseia no valor de mercado frente ao valor realizado (MVRV) avaliado pelo gráfico da Santiment.
A relação entre valor de mercado e realizado serve como um indicador para os topos e fundos do mercado. Um MVRV alto (acima de 1) indica que o mercado está numa zona de excesso de preços. Por outro lado, um MVRV baixo (abaixo de 1) sugerem fases de acumulação, ou seja, boas oportunidades de compra.
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O analista Ali Martinez destaca dados da Santiment indicando que quando o MVRV da LINK nos últimos 30 dias excedeu 19% no passado, a LINK sofreu correções significativas. Atualmente, o MVRV da LINK atingiu 20%, implicando que uma potencial correção de curto prazo ainda pode ocorrer.
Mas, para isso, a LINK ainda tem um longo caminho, visto que o primeiro suporte é o nível de US$ 5.56. Ou seja, a LINK precisaria de uma correção de 27% antes de testar esse suporte.
Se o nível de US$ 5,56 não fornecer suporte confiável, o preço da LINK poderá cair ainda mais. Assim, irá potencialmente estabelecer uma nova mínima e desencadear pressão de venda abaixo deste nível. De acordo com o popular analista de mercado Michael van de Poppe, o preço da LINK pode sofrer uma nova queda para US$ 7.
Chainlink revela fluxos de dados
Na segunda-feira (2), a plataforma de serviços Web3 Chainlink lançou o “Data Streams”, serviço que visa reduzir a latência da rede. O serviço integra dados de mercado de baixa latência e execução automatizada para facilitar a criação de derivativos ultra-rápidos e fáceis de usar.
O termo “dados de mercado de baixa latência” refere-se a informações do mercado financeiro entregues sem atrasos significativos. Este produto adota uma abordagem de oráculo de dados “baseada em pull”, onde dados de mercado de alta frequência são fornecidos consistentemente fora da blockchain.
Os relatórios Oracle são gerados para cada bloco, permitindo que os usuários os recuperem fora da rede e posteriormente os validem por meio de transações on-chain. Isso difere da abordagem baseada em push, na qual os oráculos alimentam proativamente dados para contratos inteligentes em intervalos de tempo variados.
Ao utilizar um sistema baseado em pull, o Chainlink Data Streams mitiga problemas de latência, reduzindo o tempo necessário para que os pacotes de dados percorram de um ponto a outro. A latência é um desafio comum em redes distribuídas, pois a propagação de mensagens entre nós geralmente leva a atrasos na finalização e sincronização de transações.
“Os fluxos de dados não apenas permitem que os protocolos DeFi (finanças descentralizadas) suportem velocidades de execução e uma experiência de usuário que rivalizem com as exchanges centralizadas, mas também façam isso sem comprometer o valor central da Web3 de infraestrutura justa, transparente e descentralizada”, disse o cofundador da Chainlink, Sergey Nazarov.
