A rede de oráculos de criptomoedas Chainlink (LINK) concluiu outro projeto-piloto, em cooperação com o UBS e a Swift. De acordo com a rede, o Projeto Guardian tem como objetivo interconectar diversos sistemas bancários.
Embora tenha a participação da Chainlink, a iniciativa do Guardian partiu da Autoridade Monetária de Cingapura (MAS). Um dos principais testes durante o programa piloto foi usar o Swift para liquidar transferências on-chain.
Com o novo projeto, a Chainlink começou a mudar seu foco para instituições bancárias, que constroem blockchains privadas. Suas formas de liquidação e liquidez não dependem das práticas usuais de criptomoedas. Nesse sentido, o papel da Chainlink é oferecer dados confiáveis e oportunos de eventos on-chain e off-chain.
“Para que os ativos digitais sejam adotados globalmente, eles devem se integrar perfeitamente aos sistemas de pagamento existentes e às moedas digitais. Nosso trabalho com a UBS Asset Management e a Chainlink no Projeto Guardian da MAS alavanca a rede global Swift para conectar ativos digitais com sistemas estabelecidos”, disse Jonathan Ehrenfeld, chefe de estratégia da Swift.
Chainlink e Swift juntas
A Chainlink, o UBS e a Swift exploraram ferramentas para comprar e vender fundos tokenizados usando o sistema de pagamento. O alcance das liquidações disponíveis alcançaria 11.500 instituições financeiras em 200 países e territórios.
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A tecnologia de oráculos da Chainlink seria usada para evitar liquidações manuais ou múltiplas etapas ao mover de ativos baseados em tokens para fiat. Ou seja, o objetivo do projeto é automatizar ao máximo as liquidações, eliminando a influência humana.
Os oráculos da Chainlink automatizaram essas operações nas criptomoedas, e a equipe espera fazer o mesmo no mercado tradicional. Dessa forma, a Chainlink parece abandonar a narrativa geral de que as blockchains substituiriam o Swift.
A movimentação entre transferências on-chain e tradicionais aconteceu manualmente até agora. Mas com os oráculos, a Chainlink visa automatizar o processo e remover a possibilidade de erros.
A abordagem da Chainlink pode significar que as instituições financeiras tenham um mercado separado para liquidar seus pagamentos. Isso eliminaria a necessidade das empresas de ter que,passar pela infraestrutura de criptomoedas.
A abordagem também vai contra a proposta de valor da Ripple, que afirmou que seu sistema pode substituir o Swift. O posicionamento visa fazer da rede de oráculos a primeira integrar os famosos ativos do mundo real (RWA).
Chainlink adiciona 40 novos projetos
Apesar de seu envolvimento com bancos, a Chainlink não abandonou o mercado de criptomoedas. No mês passado, 40 redes e projetos desse setor integraram os oráculos da Chainlink. A TRON DAO estava entre as novas cadeias a adicionar o CCIP como sua solução de dados para eventos, preços e outros dados de contratos inteligentes.
A Chainlink também está dando suporte a finanças descentralizadas (DeFi) no Bitcoin, aumentando rapidamente o número de integrações. A Chainlink já integrou 10 projetos BTCFi, seguindo a tendência de desbloquear o valor do BTC ocioso.
Por enquanto, a maioria dos casos de uso do Chainlink está vinculada ao ecossistema Ethereum, com 1.151 aplicativos e projetos integrados no total. A rede ainda garante um total de 402 projetos, ou cerca de 49% de todos os aplicativos e plataformas baseados em dados.