Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, revelou durante uma entrevista ao CriptoFácil, que o Brasil ocupa uma posição prioritária no plano de expansão da empresa.
Garlinghouse destacou que a Ripple vê o país como um dos mercados mais promissores da América Latina. Além disso, enfatizou a importância do escritório da Ripple em São Paulo e o papel central que o país desempenha na estratégia global da empresa. Com a crescente aceitação das criptomoedas e um ambiente regulatório favorável, o Brasil se tornou um foco essencial para o desenvolvimento da tecnologia Ripple.
A Ripple estabeleceu presença no Brasil há vários anos. Conforme destacou Garlinghouse, o país representa uma peça-chave nos planos de crescimento da empresa. Segundo ele, o ambiente regulatório brasileiro tem mostrado abertura para novas tecnologias, o que facilita a expansão da empresa e cria um ambiente fértil para parcerias e inovação.
A Ripple já conta com clientes importantes no país, como o TravelX Bank, e a equipe brasileira é liderada por Silvio Micali, que comanda as operações locais.
Ripple no Brasil
A empresa reforçou seu compromisso com a região ao escolher Miami para sediar o evento “Swell”, voltado para o fortalecimento da presença da Ripple na América Latina. Com o Brasil como um dos focos centrais, a Ripple pretende ampliar a adoção de suas soluções de blockchain, beneficiando clientes que buscam transações rápidas e seguras em todo o continente.
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O CEO da Ripple acredita que a blockchain pode desempenhar um papel revolucionário no sistema financeiro, especialmente na América Latina. Durante a entrevista, Garlinghouse compartilhou sua visão de uma “Internet de Valor”, onde o valor circula de maneira tão simples e rápida quanto o envio de um e-mail.
Ele criticou a ineficiência do sistema Swift, afirmando que a Ripple oferece uma alternativa mais moderna, rápida e auditável para transferências financeiras internacionais.
Com a Ripple, uma transação realizada de um país para outro pode ocorrer em questão de segundos, enquanto o Swift ainda enfrenta atrasos significativos, que podem levar dias para uma transferência ser concluída. A solução da Ripple, além de mais ágil, permite transações com custos reduzidos e menos erros, o que atrai bancos e empresas dispostas a explorar novas tecnologias para aumentar a eficiência de suas operações financeiras.
Outro ponto de interesse da Ripple no Brasil é o potencial para tokenização de ativos reais e stablecoins. Segundo Garlinghouse, a tokenização de ativos financeiros, como imóveis e fundos, pode abrir novas oportunidades no mercado brasileiro.
Blockchain e ativos digitais
Com o uso de blockchain, ativos que antes eram restritos a investidores institucionais podem se tornar acessíveis ao público geral. Na prática, isso aumenta a liquidez e cria um sistema financeiro mais inclusivo e transparente.
A Ripple já está desenvolvendo sua stablecoin, o RLUSD, que será integrada ao XRP Ledger. A moeda promete oferecer uma alternativa regulamentada e transparente para o mercado financeiro. O CEO acredita que o lançamento dessa stablecoin fortalecerá ainda mais o ecossistema de criptomoedas no Brasil, beneficiando tanto as instituições quanto os consumidores locais.
Brad Garlinghouse considera o Brasil um exemplo de inovação em criptomoedas, destacando que o país oferece um terreno fértil para o crescimento da Ripple. Ele afirmou que o mercado brasileiro, com seu ambiente regulatório progressista, permite à Ripple explorar novas formas de tecnologia e impulsionar a adoção de blockchain. A empresa pretende seguir investindo no Brasil, com planos de ampliar a equipe e firmar novas parcerias no país.
