Lançada em maio desse ano, a exchange brasileira Braziliex veio com uma proposta que até então não existia no mercado brasileiro de criptomoedas: ser uma exchange (corretora) onde o cliente pudesse negociar não apenas bitcoins, mas também altcoins usando a moeda brasileira. Além do bitcoin, a plataforma oferece negociações de Dash, Monero, Ethereum, Litecoin e outras.
E foi para falar sobre a exchange e outros assuntos relativos ao mundo das moedas digitais que é fundador da Web Factory e Diretor de Novos Negócios da Braziliex, Rubens Neistein, concedeu uma entrevista ao programa Directions, apresentado por Geraldo Santos. O programa traz personalidades do mundo da tecnologia para serem entrevistadas de forma inusitada: a bordo de um carro em movimento. Foi nesse cenário que Rubens falou mais sobre criptomoedas, o que são, seu uso e potencial que aguarda os investidores e entusiastas dessa tecnologia para o futuro.
Na entrevista, Rubens falou de suas experiências com as criptomoedas, da criação do cartão Bitcoin Card (cartão de débito carregado com bitcoin e que foi proibido pela Visa depois de um tempo) e destacou o caráter descentralizado da rede Bitcoin, a qual funciona sem nenhum servidor central ou governo estabelecendo ordens e regulamentações, mas sim de forma descentralizada. Segundo ele, o bitcoin funciona como o dinheiro físico, porém existe apenas no mundo digital. A transferência do ativo, segundo Rubens, é feita com um endereço de carteira, como uma conta numerada, mas com o diferencial de não precisar de nenhum terceiro para ser feita (como bancos ou casas de câmbio).
Outro destaque foi dado para a finitude do bitcoin, já que apenas 21 milhões de unidades da moeda poderão ser emitidas, gerando uma escassez natural da moeda, ao contrário de moedas emitidas por governos.
Na entrevista, Rubens também comentou sobre a tecnologia por trás do bitcoin, a tão falada Blockchain. Segundo ele, a tecnologia funciona como um livro-razão de registros, o qual é livre e compartilhado por todos os usuários da internet. Tal livro é responsável por registrar todas as transações validadas com bitcoin. Uma vez registradas, as transações não podem ser duplicadas ou modificadas, tornando o Blockchain um registro único, imutável e extremamente seguro de registro de qualquer tipo de informação.
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Sobre pagamentos com criptomoedas, Rubens aponta que é necessário criar no Brasil uma cultura para a utilização delas, assim como foi com o e-mail no passado. “No início, nem todo mundo tinha, mas começamos a ver necessidade em ter, porque as pessoas estavam deixando de usar outras ferramentas para se comunicar e enviar documentos e passaram a enviar tudo por e-mail. Hoje, todos usam”, diz.
Confira abaixo o vídeo: