O Finney, anunciado em 2017 como o primeiro smartphone do mercado a possuir blockchain integrada, parecer não ter tido muito sucesso em suas vendas e segundo uma publicação do Globes, isso tem feito a fabricante do aparelho, a Sirin Labs, demitir boa parte de sua equipe.
“As vendas não foram o que esperávamos”, disse a Sirin Labs.
No entanto, segundo a publicação, a situação complicada da Sirin pode não estar somente associada às baixas vendas do Finney. O polêmico empreendedor Moshe Hogeg, que comanda a empresa, está envolvido em uma série de processos e contestações internacionais, envolvendo outros empreendimentos comandados por Hogeg.
Em janeiro, a Sirin Labs e outra empresa que de Hogeg também fundou, a plataforma Stox, teriam sido processadas por um investidor chinês em mais de US$4,6 milhões por supostamente apropriar-se de parte dos milhões investidos na empresa.
Além disso, se a Sirin foi pioneira no anúncio do Finney, a empresa não saiu na frente em “disponibilizar” o primeiro celular em blockchain do mercado, tendo sido superada pela HTC que lançou o Exodus antes da empresa israelense. Além disso, o lançamento de ambos aparelhos foi ofuscado pelos “boatos”, confirmados posteriormente, da integração de uma carteira de criptomoedas no novo Samsung Galaxy S10.
Ainda segundo o Globes, a Sirin está pensando em abandonar a produção de telefones e se concentrar em fornecer software a outros fabricantes de celulares. Em meio à crise nas vendas, a empresa demitiu 15 de seus 60 funcionários e negou relatos de que não estava pagando seus empregados.
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