O Exodus, o primeiro celular em blockchain da gigante em telefonia HTC, chega ao mercado praticamente ao mesmo tempo em que a SirinLabs passou a comercializar o Finney, seu modelo também baseado em blockchain e que a startup afirma ser o primeiro do mercado a usar este tipo de tecnologia. Com o lançamento, a HTC faz história novamente, pois, há cerca de 10 anos, ela foi pioneira ao disponibilizar o HTC Dream, o primeiro dispositivo a utilizar o sistema operacional Android.
Em seu propósito de ser um padrão para a indústria, a HTC anunciou, poucos dias depois da apresentação, a integração do navegador Brave como navegador padrão para o Exodus. Segundo a agência de notícias CCN, do ponto de vista visual, o smartphone é à primeira vista muito mais elegante do que o Finney, embora – ao contrário do dispositivo da Sirin Labs – ele não pareça ter uma verdadeira carteira de armazenamento offline. Em vez disso, o Exodus 1 armazena chaves privadas em um enclave seguro chamado Zion, que as isola do restante do sistema operacional. Embora talvez menos seguro que o armazenamento offline, é um avanço significativo em relação às carteiras de software – sejam custodiais ou não-custodiais -, onde a maioria dos usuários móveis atualmente armazena seus fundos de criptomoedas.
