Após alguns meses em funcionamento, a plataforma blockchain do Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil, o e-Notariado, já autenticou 234.883 páginas de documentos de cartórios cadastrados na rede.
Em um comunicado à imprensa, a instituição frisa que o projeto “segue em crescimento contínuo” e destaca que mais de 1,8 mil tabelionatos se cadastraram para utilizar o recurso.
Tecnologia blockchain auxilia cartórios
O mecanismo descentralizado do ecossistema blockchain vem conquistando adesão de outros grupos além do mercado financeiro.
Em maio do ano passado, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) emitiu a regulamentação do e-Notariado, permitindo seu funcionamento.
Entre os serviços disponíveis estão de escrituras, procurações, divórcio, inventários e testamentos. A plataforma ganhou maior impulso no setor devido as restrições causadas pelo isolamento social.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Resultados positivos
Apenas em março, a rede registrou mais de 2.055 procurações e 90.650 páginas lavradas. Para a instituição, os dados são promissores e sinalizam a adesão dos brasileiros:
“Os indicadores mostram que a utilização da plataforma está em franco crescimento, batendo marcas mensais e concretizando a aderência cada vez maior da população, de profissionais e autoridades.”
Novo módulo
Em novembro, a rede recebeu novas funcionalidades, como o Cadastro Único de Clientes (CCN). Trata-se de um serviço que propõe segurança ao reconhecer mais de 55,8 milhões de CPFs cadastrados.
O módulo de certidões foi outro recurso adicionado na nova atualização. Essa nova funcionalidade possibilitou a emissão de 4.348 documentos em 4 meses.
Para Giselle Oliveira, presidente do CBN/CF, o alcance da plataforma coloca o Brasil como exemplo de integração digital:
“Alcançar 50 mil atos online em 10 meses mostra a força que o Brasil tem. Coloca o país como um dos maiores exemplos de integração digital pelo notariado do mundo.”
Oliveira atribui os resultados positivos do e-Notariado as soluções da tecnologia blockchain. A presidente estima que a rede conquiste novos adeptos:
“Caminhamos para oferecer praticidade, modernidade, segurança e facilidade a todos os agentes nos tabelionatos do país.”
Leia também: Campanha aceita criptomoedas para ajudar criança com paralisia cerebral
Leia também: Dominância do Bitcoin em queda: hora das outras criptomoedas?
Leia também: Bitcoin chegará aos R$ 415 mil se romper resistência, diz analista