A exemplo da sua matriz francesa, as unidades do Carrefour no Brasil estão também adotando a tecnologia blockchain para rastrear os produtos que são comercializados em seus estabelecimentos. A iniciativa faz parte do programa da IBM chamado Food Trust e que além da gigante varejista também tem unido grandes marcas do ramo alimentício como a Nestlé.
No caso nacional, o Carrefour rastreará produtos suínos de sua marca própria que leva o mesmo nome e, como mostra uma reportagem da Folha de São Paulo, no primeiro momento, a opção de rastreio com a cadeia de blocos só estará disponível para consumidores do estado de São Paulo, mas a ideia é expandir o serviço e usar a tecnologia em uma linha de carnes, peixes, ovos e frutas até 2022.
Cada elo da cadeia poderá incluir informações específicas dos lotes, como origem, localização da fazenda, modo de criação, atualizações veterinárias e condições de abate e de transporte e também decidir quais destas informações são públicas ou privadas e o objetivo é que o consumidor possa saber toda a procedência do produto que ele deseja consumir.
As carnes suínas não são o primeiro e nem o único produto com rastreamento em blockchain disponível na rede Carrefour no Brasil. Como mostrou o CriptoFácil, produtos da linha Sadia também fazem parte da rede Trust Chain e, por meio de um QR code, podem ter sua origem verificada usando a cadeia de blocos. Além disso, Paulo Pianez, diretor de responsabilidade social e sustentabilidade do Carrefour do Brasil, revelou que a rede vem trabalhando na integração de blockchain em mais de 160 itens que são produzidos por 40 fornecedores e comercializados sobre a marca própria da rede.
No caso da Sadia, o produto disponível é o lombo congelado e um QR code na embalagem permite que o consumidor cheque a fábrica de origem do produto, data de produção, embalamento e transporte, além da sua validade. Qualquer irregularidade na fabricação ou na distribuição poderá ser detectada pelo cliente.
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“A BRF e o Carrefour estão otimistas com o potencial da tecnologia blockchain para trazer mais visibilidade ao atendimento à conformidade e qualidade dos processos”, explica Regina Nori, líder de soluções técnicas da IBM Brasil.
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