A Cambridge Analytica, empresa de consultoria britânica que combina mineração, intermediação e análise de dados com comunicação estratégica para processo eleitoral, e responsável pelo maior escândalo da história do Facebook, estava planejando entrar no mundo das criptomoedas através de uma oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês) que pretendia arrecadar cerca de US$30 milhões, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, agência de notícias internacional. Segundo o artigo publicado, o processo estava avançado e já havia prospecção de empresas para prestar assessoria na estruturação do projeto.
O mais interessante é que, segundo as fontes, dentre os planos da Cambridge estaria a utilização da blockchain para proteção de dados onlines. Por meio da tecnologia, a empresa queria permitir que as pessoas recuperassem dados pessoais e ganhassem total transparência sobre como seus dados eram usados ??antes do início da controvérsia no Facebook.
O New York Times também informou que a Cambridge Analytica tentou promover a Dragon Coin, uma moeda associada a um gângster de Macau conhecido como Broken Tooth. A criptomoeda deveria ser usada pelos jogadores no intuito de tornar mais fácil para as pessoas conseguirem dinheiro para os casinos de Macau.
A Cambridge Analytica trabalhou para a campanha eleitoral do presidente dos EUA Donald Trump, em 2016, e enfrentou escrutínio no mês passado depois que o Observer e o New York Times reportaram que a empresa ganhou acesso a dados pessoais de milhões de usuários do Facebook.
O Facebook reconheceu no início deste mês que dados de mais de 87 milhões de usuários poderiam ter sido comprometidos. A Cambridge Analytica afirmou que licenciava dados adequadamente em um número muito menor de usuários de uma empresa de pesquisa.
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