De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, candidatos a cargos públicos na Califórnia, EUA, podem em breve ser capazes de aceitar criptomoedas como doações.
A Comissão de Práticas Políticas Justas da Califórnia reuniu-se nesta quinta-feira, 16 de agosto, para discutir uma série de questões eleitorais enfrentadas pelo Golden State, como é conhecida a Califórnia, incluindo se candidatos a cargos públicos podem aceitar criptomoedas como parte de doações de campanha.
Por fim, os comissários não tomaram a decisão de adotar nenhuma das emendas propostas durante a audiência, reconhecendo que não entendem completamente a questão. Em 2014, a Comissão Eleitoral Federal decidiu que a lei eleitoral federal permite que os candidatos aceitem criptomoedas como o Bitcoin como uma forma de doação.
Durante a audiência de quinta-feira, a presidente Alice Germond indicou que uma definição para “criptomoeda” é necessária, observando:
“Eu estaria inclinada a pensar que o Bitcoin é uma coisa que não é dinheiro dos EUA, mas é mais como uma moeda, como o euro. Mas eu gostaria de ouvir mais para desenvolver meu pensamento sobre isso.”
Mais tempo para estudar
Um comentário público de Nicolas Heidorn, diretor de política e jurídico da organização de defesa política não-partidária Califórnia Common Cause, sugeriu permitir doações de criptomoedas até que a comissão tenha estudado o assunto. No final, os comissários discordaram da ideia.
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A Comissária Allison Hayward, em particular, recuou contra a ideia de banir as criptomoedas como doações, dizendo que gostaria de obter mais informações antes de tomar uma decisão.
“Creio que as criptomoedas são obviamente novas e projetadas para serem confidenciais, mas a tecnologia blockchain, em última análise, pode ser uma ferramenta muito robusta para rastrear a atividade”, disse Hayward.
Os comissários chegaram a um breve acordo de que um teto de cerca de US$100 por doação pode ser apropriado para as eleições de meio de ano deste ano. A comissão poderia então continuar estudando o assunto em 2019, quando não haveria uma eleição imediata a ser considerada.
No entanto, esta sugestão não foi formalmente adotada durante a reunião de quinta-feira. A comissão se reunirá novamente no próximo mês para discutir o assunto.