A Braziliex, uma das principais exchanges de negociação de altcoins do País, enviará representantes para acompanhar as discussões sobre as moedas virtuais, que ocorrerão a partir da próxima segunda-feira, 19, no Fórum Mundial G20. A empresa, que tem como objetivo liderar o mercado brasileiro e figurar entre as 30 maiores do mundo em até dois anos, atualmente negocia 16 criptos diretamente por reais, e pretende chegar a 50 até o final deste ano.
Durante o evento, os líderes das maiores economias mundiais planejam discutir uma estrutura regulatória global para as criptomoedas. A inclusão do tema na pauta, um pedido dos presidentes dos bancos centrais da França e da Alemanha, será um grande marco para o setor.
Embora a regulação das divisas virtuais ainda seja um assunto incipiente no Brasil e que tem gerado constantes debates na esfera jurídica, o uso das criptos no País está cada vez mais frequente: em 2017, mais de 1,4 milhão de brasileiros investiram dinheiro em criptomoedas.
“A questão da regulação já está na pauta das principais nações do mundo, e a participação em um evento desta natureza é uma ótima oportunidade para ajudar o Brasil a entender os benefícios que a tecnologia pode propiciar ao País”, explica Ricardo Rozgrin, diretor da Braziliex.
“As moedas virtuais já fazem parte do futuro e são uma realidade irreversível. O maior exemplo disso é a entrada de grandes players mundiais, como as Bolsas de Chicago e Wall Street, na operação de contratos futuros, e a sinalização do Fórum Mundial em Davos, e do próprio G20 na regulação do setor”, finaliza o executivo.
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Esta é a segunda vez que as divisas de forma geral são temas de debates dos dirigentes globais. Recentemente, durante o Fórum Mundial de Davos, Benoît Couré, líder do Banco Central Europeu, alertou para o fato de que as autoridades econômicas deveriam se concentrar mais nas oportunidades criadas pelas criptos, inserindo regras que protegessem os investidores e prevenissem atividades ilícitas.
