Os produtos de investimento em criptomoedas registraram entradas de US$ 3,17 bilhões na semana passada, conforme informou a CoinShares em seu relatório semanal publicado nesta segunda-feira (13). No entanto, o Brasil foi na contramão deste movimento, retirando mais de US$ 10 milhões dos produtos de criptomoedas na semana.
Esse influxo positivo geral ocorreu apesar da correção significativa de preços causada pelas ameaças tarifárias dos EUA à China.
Na sexta-feira (10), quando ocorreu a maior liquidaçao do mercado cripto, houve pouca reação, com saídas insignificantes de US$ 159 milhões. As entradas acumuladas no ano (YTD) superaram o recorde de entradas do ano passado, totalizando US$ 48,7 bilhões até agora em 2025.
Os volumes semanais em ETPs de criptomoedas foram os maiores já registrados, com impressionantes US$ 53 bilhões na semana. Trata-se do dobro da média semanal de 2025. Além disso, os volumes de sexta-feira foram os maiores diários já registrados, com US$ 15,3 bilhões. O total de ativos sob gestão (AuM) após o anúncio da tarifa caiu 7% em relação ao pico da semana passada, para US$ 242 bilhões.
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Entradas e saídas dos produtos de criptomoedas
O Bitcoin, como sempre, liderou as entradas com um influxo de US$ 2,67 bilhões na semana. Esses novos investimentos elevaram as entradas acumuladas no ano para uma nova máxima de US$ 30,2 bilhões. No entanto, as entradas permanecem bem abaixo dos US$ 41,7 bilhões registrados em 2024.
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Os volumes na correção de preço de sexta-feira foram os mais altos já registrados, US$ 10,4 bilhões no dia. Enquanto isso, os fluxos na sexta-feira foram de apenas US$ 0,39 milhão.
Com relação às altcoins, o Ethereum viu novas entradas de US$ 338 milhões na semana passada, embora tenha visto saídas na sexta-feira de US$ 172 milhões. Trata-se da maior saída semanal entre todos os ativos digitais, sugerindo que os investidores o viram como a criptomoeda mais vulnerável nessa correção.
Apesar do entusiasmo em torno dos próximos lançamentos dos ETFs SOL e XRP dos EUA, as entradas diminuíram para US$ 93,3 milhões e US$ 61,6 milhões, respectivamente.
Já com relação aos países analisados, os EUA investiram US$ 3 bilhões nos produtos de criptomoedas. Já a Austrália aplicou US$ 9,9 milhões, o Canadá US$ 3,8 milhões, a Alemanha US$ 53,5 milhões e Suíça US$ 132 milhões.
Do lado negativo, o Brasil retirou US$ 10,1 milhões dos produtos de criptomoedas, Hong Kong desenvestiu US$ 9,3 milhões e Suécia US$ 22 milhões.