Nesta quinta-feira (7) de feriado no Brasil, o Bitcoin (BTC) volta a abrir o dia com poucas oscilações, assim como o mercado de criptomoedas no geral. De acordo com o CoinGecko, o preço da criptomoeda abriu o dia em queda de 0,1%, se mantendo na região de US$ 25.700. Já no Brasil, o BTC seguiu o caminho oposto e subiu 0,1%, alcançando os R$ 128 mil.
Já o Ether (ETH) registrou queda tanto no exterior quanto no Brasil, com perdas de 0,1% e 0,4%, respectivamente. Como resultado, o preço do ETH abriu o dia valendo US$ 1.627 lá fora e R$ 8.104 no Brasil. E assim como ocorreu com o BTC e o ETH, nenhuma das criptomoedas do Top 10 abriu o dia com ganhos.
Os maiores destaques no campo negativo foram a Dogecoin (DOGE) e a Solana (SOL), que tiveram quedas de 1,5% e 2,1%, enquanto XRP e Cardano (ADA) caíram 0,6% cada uma. As baixas acumuladas e a pouca volatilidade indicam o desânimo dos investidores, que também se reflete nas buscas pelos termos de criptomoedas no Google, que estão em queda.
Apesar de ter aberto o dia em alta de 0,1%, o valor de mercado das criptomoedas continua na faixa de US$ 1,08 trilhão, ou R$ 5,36 trilhões. O volume de negociação cresceu 11%, mas continua baixo e registrou apenas US$ 26 bilhões. A dominância do Bitcoin se manteve em 46,4% e a do ETH teve leve alta para 18,2%, totalizando 64,6% do mercado.
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Brasileiros mais preparados para bull market do Bitcoin
Conforme visto anteriormente, o momento de indecisão do mercado em termos de preço se reflete nas buscas por termos relacionados a criptomoedas no Google. Afinal, quando o mercado está em tendência de baixa, o desinteresse do público tende a ficar maior.
Isso se mostra na pesquisa pelo termo “Bitcoin” no Google, que mostra uma forte queda em termos mundiais. O volume de buscas, que chegou acima de 70 no início de 2021, agora está abaixo de 20. A falta de interesse indica que menos pessoas desejam estudar ou comprar BTC, o que contribui para a manutenção dos preços em baixa.
No entanto, a pesquisa do mesmo termo no Brasil indica um movimento diferente. Se no mundo o desinteresse pelo Bitcoin está nos menores níveis desde 2018, a busca por aqui está perto de 100. Ou seja, nos maiores níveis desde 2018, o que indica um forte interesse dos brasileiros em comprar na baixa.
“Quando olhamos para esse dado a nível global, vemos um desinteresse enorme da população pela moeda nesse momento de mercado, mas quando olhamos para as pesquisas em nível nacional, observamos que nunca antes os brasileiros estiveram tão interessados pela moeda. Me parece que nossa população está mais “educada” e pronta para o próximo bull market”, ressalta Fernando Pereira, da Bitget.
Futuros e liquidações
Os volumes de futuros subiram 24,71% nesta quinta-feira (7), de acordo com o Coinglass, e atingiram US$ 50,2 bilhões nas últimas 24 horas. A Binance movimentou US$ 7,88 bilhões e a OKX recebeu um volume total de US$ 3,13 bilhões.
Por outro lado, as liquidações dispararam mais de 62% apesar da pequena oscilação nos preços, o que levou o mercado a registrar US$ 58 milhões em volume, dos quais US$ 31 milhões vieram de posições compradas. Desse volume, o Bitcoin e o ETH responderam por aproximadamente US$ 23 milhões e dominaram as perdas.
A maior liquidação individual ocorreu na Bitfinex com uma operação de BTC/USDT que liquidou US$ 1,26 milhão. No total, 23.686 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.