Esqueça os EUA, Japão ou China. Quando o assunto é número de usuários de Bitcoin e criptoativos, o Brasil é um dos líderes da lista, ocupando o segundo lugar atrás apenas da Turquia, segundo uma pesquisa feita pela Statista. A análise revelou que os turcos lideram o ranking mundial entre os que mais possuem critpomoedas. No país, uma em cada cinco pessoas possui atualmente ou já possuiu criptomoedas. Repleto de tensões políticas e à luz de suas tensões econômicas com os EUA e a União Europeia, o valor da Lira (moeda fiduciária da Turquia) caiu, enquanto a inflação subiu para preocupantes 18% em maio. Segundo apontamentos do estudo, para muitos no país, Bitcoin e criptoativos oferecem melhor opção como reserva de valor do que a Lira turca.
O Brasil sempre foi um país ávido por adotar novas tecnologias e redes sociais, como Orkut e Facebook, que explodiram em adoção assim que “aportaram” em solo nacional, por exemplo. E não foi diferente com as criptomoedas que, de acordo com o estudo, alcançam cerca de 18% dos brasileiros, que declararam que já possuíram criptomoedas. O relatório revela também que outros países da América Latina como Colômbia, Argentina, México e Chile obtiveram mais usuários de criptomoedas do que nações de língua inglesa.
Outra estatística reveladora foi o fato de que apenas 3% da população do Japão é considerada detentora de criptomoedas. Isso sugere que, depois de anos sendo o centro de inovação relacionado ao tema, a crescente regulamentação do espaço está causando um impacto na popularidade dos criptoativos no país. Outro dado revelado pela Statista é que a América Latina é o continente com mais usuários de criptomoedas em todo o mundo.
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