Após o aumento nas queimadas na região da Floresta Amazônica, especialistas de todo o mundo voltaram seus olhos para o território brasileiro e para o governo do presidente Jair Bolsonaro. Recentemente, como mostra uma entrevista da revista Exame, Jean-Clément Rose, que representa uma série de empresas que oferecem soluções por meio da tecnologia blockchain, declarou que a conservação da floresta usando blockchain poderia trazer ao Brasil cerca de R$35 bilhões por ano em recursos.
Jean-Clément propõe “ver outro ângulo”, analisando a Amazônia não apenas como “árvores” e sim seu potencial como “indústria de oxigênio”. Clément garante que “a ideia é simples, fácil de implementar e será um grande sucesso. Mudará a imagem do Brasil, mudará o Brasil”.
“A blockchain veio para nos ajudar. […] Com a tecnologia, é possível identificar com precisão cada hectare e emitir de forma eletrônica um ‘documento’ que representa este hectare. O oxigênio produzido e o CO2 capturado por este hectare tem um grande valor. Quanto se pagaria por ano para proteger um hectare de Floresta Amazônica? Coloquemos um valor baixo, R$100 (menos de US$25) por ano. Mas para o Brasil, este ingresso representaria R$35 bilhões por ano. Algo como uma Petrobras.”
Segundo ele, a iniciativa “seria como emitir 350 milhões de bilhetes eletrônicos onde se sabe com total precisão que hectare da floresta representa cada bilhete e quem comprou este bilhete”, com validade de um ano. Ele diz que “toda empresa que tenha uma política de Responsabilidade Social” teria interesse em investir.
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