Um recente estudo realizado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em conjunto com a consultoria IDC, identificou que o mercado de TI (hardwares, softwares e serviços) cresceu 4,5% no Brasil, com mais de US$ 38 bilhões investidos, tornando o país líder no segmento em toda a América Latina e passando a ocupar a 9ª posição no grupo de países com maior investimento em TI do mundo.
Os líderes deste grupo registram investimentos que passam facilmente da casa dos US$100 bilhões e tem na primeira posição os Estados Unidos (US$751 bilhões), seguido pela China (US$244 bilhões) e pelo Japão (US$139 bilhões). No total, foram US$2,07 trilhões em investimentos em TI no último ano.
Os dados revelam uma boa perspectiva para o setor de tecnologia, além disso, o IDC estima que os gastos globais para desenvolvimento de produtos e serviços baseados em blockchain chegarão a US$9,2 bilhões até em 2021, um salto de 10 vezes em relação aos US$945 milhões registrados em 2017. Para 2018, a projeção é de US$2,1 bilhões.
“O ano passado foi de experimentação, com empresas descobrindo os benefícios e os desafios da blockchain. Já 2018 será crucial à medida em que elas saem das provas de conceito para projetos de adoção de maior porte”, informa Stacey Soohoo, gerente de pesquisa da IDC.
De acordo com as descobertas da IDC, as despesas com a tecnologia crescerão em ritmo acelerado até 2021, impulsionadas também pelas pesquisas em blockchain, com um crescimento de 90,70% durante o período, ante o crescimento mundial projetado de 81,21%.
“As tecnologias de blockchain estão sendo adotadas por uma ampla gama de indústrias em toda a região da Ásia-Pacífico”, disse o vice-presidente da IDC na Ásia Pacífico, Simon Piff.
Bill Fearnley, diretor de pesquisa da companhia, ressaltou como motivadores desse crescimento a colaboração entre empresas de tecnologia em consórcios como o Enterprise Ethereum Alliance e o Hyperledger Project, que têm o objetivo de criar modelos de uso e melhores práticas para adoção da blockchain.
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De acordo com a IDC, os Estados Unidos serão o maior mercado de blockchain nos próximos anos, representando 40% dos gastos em 2021. A América Latina e o Japão apresentarão os crescimentos acumulados mais acelerados no período, com 152,5% e 127,3%, respectivamente.
