Mais uma vez indo na contramão do mercado, o Brasil segue investindo em produtos de investimento em criptomoedas, sobretudo em Bitcoin. De acordo com o relatório da CoinShares, na última semana, os brasileiros investiram um total de US$ 3,7 milhões em fundos de cripto.
Embora o valor não seja tão expressivo, merece destaque pois no resto do mundo, principalmente nos Estados Unidos, os fundos estão registrando saídas.
Nos EUA, por exemplo, as saídas semanais totalizaram US$ 504 milhões. Canadá, Suíça e Alemanha também registraram saídas, totalizando US$ 9,6 milhões, US$ 9,8 milhões e US$ 7,3 milhões, respetivamente.
Fundos de cripto do Brasil recebem entradas
Conforme destacou a CoinShares, a nível global, os produtos de investimento em cripto registraram saídas pela quarta semana consecutiva, totalizando US$ 251 milhões.
Como sempre, o Bitcoin foi o foco principal, registrando saídas de US$ 284 milhões. Excepcionalmente, este foi o único ativo cripto a registrar saídas. Enquanto isso, o Ethereum quebrou seu período de saídas de 7 semanas, vendo entradas de US$ 30 milhões na semana passada.
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Uma ampla gama de altcoins também registrou entradas enquanto o BTC viu os investimentos irem embora. As entradas mais significativas em altcoins foram na Avalanche, na Cardano e na Polkadot, que registraram US$ 0,5 milhão, US$ 0,4 milhão e US$ 0,3 milhão em entradas, respectivamente.
Além disso, esta semana marcou a primeira semana em que se registaram saídas mensuráveis dos ETF recentemente emitidos nos EUA. Esses fundos de cripto registaram saídas de US$ 156 milhões na semana passada.
“Estimamos que o preço médio de compra desses ETFs desde o lançamento seja de US$ 62.200 por Bitcoin, pois como o preço caiu 10% abaixo desse nível, pode ter acionado ordens de venda automáticas”, destacou a CoinShares em seu relatório.
Por outro lado, houve um ponto positivo da semana passada, que foi lançamento bem-sucedido de ETFs spot (à vista) de Bitcoin e Ethereum em Hong Kong. Os fundos de cripto registraram entradas de US$ 307 milhões na primeira semana de negociação.
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