Economia

Bom sinal para o Bitcoin: inflação nos EUA fica abaixo do esperado

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A recente queda da inflação nos Estados Unidos está sendo vista como um bom sinal para o mercado de criptomoedas, sobretudo para o Bitcoin (BTC). De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, o índice de preços ao consumidor (IPC) aumentou apenas 0,25% em agosto de 2024. Trata-se de um valor ligeiramente inferior ao esperado de 0,26%.

Esse resultado coloca a inflação no patamar mais baixo dos últimos três anos. Além disso, abre especulações sobre uma possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) em sua reunião de 18 de setembro.

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Essa queda na inflação é considerada por muitos analistas como um potencial catalisador para a valorização do Bitcoin no médio prazo. Isso porque, em um cenário de corte de juros, o mercado financeiro tende a reagir com maior apetite por ativos de maior risco, como as criptomoedas.

Relação entre corte de juros e Bitcoin

A redução das taxas de juros nos Estados Unidos pode impactar positivamente o preço do Bitcoin por diversos motivos. Em primeiro lugar, uma taxa de juros mais baixa diminui o custo do crédito, incentivando investidores e empresas a buscar financiamentos. Esse capital, por sua vez, frequentemente é direcionado para investimentos que oferecem retornos mais elevados, como ações e criptomoedas.

Além disso, a queda nas taxas de juros também reduz a atratividade dos títulos do Tesouro norte-americano, que são considerados uma das opções de investimento mais seguras, mas com baixos rendimentos em períodos de juros baixos.

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Dessa forma, investidores começam a procurar alternativas mais lucrativas, como o Bitcoin, que apesar de ser volátil, tem o potencial de oferecer retornos significativamente maiores.

Outro aspecto importante é que a redução das taxas de juros geralmente enfraquece a moeda local — no caso, o dólar. Um dólar mais fraco torna os ativos denominados na moeda norte-americana mais atraentes para investidores internacionais. Isso pode gerar um fluxo de capital para o Bitcoin, impulsionando seu preço.

Embora a queda da inflação seja uma boa notícia para o mercado financeiro e, potencialmente, para o Bitcoin, é importante lembrar que a criptomoeda tende a reagir com volatilidade em ambos os sentidos. Após o anúncio da inflação, o Bitcoin estava sendo negociado em torno de US$ 56.000, apresentando leve queda.

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“Apesar da volatilidade, o cenário atual pode ser uma janela de oportunidade para investidores que buscam lucrar com a expectativa de corte de juros nos EUA. Se o Fed optar por reduzir as taxas, o Bitcoin pode experimentar uma alta significativa, atraindo ainda mais interesse de investidores globais”, aponta o analista Nicolás Antiporovich.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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