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BlockFi inicia programa de empréstimos a mineradores para diminuir prejuízos

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O CEO da BlockFi, Zac Prince, afirmou que a plataforma de empréstimos e rentabilização de criptoativos está concedendo crédito aos mineradores, num momento em que a concorrência por seus negócios diminuiu por causa da pandemia de Covid-19.

“Agora, estamos começando a estabelecer relacionamentos com mineradores pela primeira vez”, disse Zac Prince. O motivo, segundo ele, é que o mercado perdeu parte de seu apetite por riscos.

Segundo Prince, a BlockFi não conseguia entrar nos negócios das mineradoras, pois seus concorrentes estavam dispostos a correr riscos maiores do que a BlockFi, algo que mudou com o cenário atual.

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“Dois meses atrás, muitos credores estavam aceitando equipamentos de mineração como garantia, e isso não está mais acontecendo. Agora, a tolerância ao risco no mercado [diminuiu]”.

Como outros credores neste mercado, o BlockFi faz empréstimos fiduciários que possuem criptoativos como lastro e vice-versa.

Máquinas perdem valor como garantias

Duas outras empresas de crédito em criptoativos, Celsius e Nexo, disseram que não aceitavam computadores de mineração especializados, conhecidos como ASICs, como garantia, mas ainda estão emprestando dinheiro para mineradores. Um terceiro, Genesis Capital, não não comentou sobre o assunto, mas o CEO Michael Moro disse recentemente que havia interrompido a concessão de crédito.

Tomar as máquinas de mineração como garantia é muito arriscado, disse Antoni Trenchev, sócio-gerente da Nexo. “Elas estão diminuindo rapidamente em valor e precisam ser armazenadas em algum lugar, então não acho que faça muito sentido [aceitá-las como garantia]”.

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Apesar da volatilidade no mercado de criptoativos, Prince afirmou que os negócios da BlockFi estão indo bem. Segundo ele, a empresa viu sua receita mensal “mais que dobrar” desde fevereiro, embora os números exatos não sejam divulgados.

Conforme relatou o CriptoFácil em fevereiro, a BlockFi fechou uma rodada de financiamento de US$ 30 milhões liderada pela Valar Ventures, empresa cujo dono é o cofundador do PayPal, Peter Thiel. Um dos participantes foi a Able Partners, que apoiou a BlockFi como uma empresa com uma co-fundadora (Flori Marquez).

Em março, o BlockFi adicionou uma opção para depositar moedas fiduciárias na plataforma, em parceria com o Silvergate Bank, que aceita criptoativos. Quando o cliente envia dólares para a BlockFi, eles são convertidos em stablecoins e armazenados dessa maneira na plataforma, para que os usuários possam comprar outros criptoativos com essas stablecoins.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.