A B3, Bolsa de Valores oficial do Brasil, é quinta maior bolsa do mundo com um patrimônio de US$13 bilhões e uma das instituições nacionais que tem se mostrado favorável à adoção das criptomoedas e da tecnologia blockchain. Recentemente, o presidente da entidade Gilson Finkelsztain fez questão de salientar que a tecnologia das criptomoedas “veio para ficar”.
“A blockchain é bastante poderosa e veio para ficar. É uma inovação na qual já investimos em alguns projetos, ao lado de bancos”, disse Finkelsztain à Folha de São Paulo.
Finkelsztain também afirmou que o que falta para o mercado de capitais brasileiro deslanchar é uma transição eleitoral com responsabilidade fiscal.
“Ainda não sabemos quem são os candidatos e não há nenhum comprometimento dos nomes possíveis com uma agenda mínima para o mercado de capitais”, afirmou.
Sobre a blockchain, o presidente acredita também que os atuais desenvolvimentos da tecnologia ainda não permitiram a criação de um concorrente “real” para o mercado financeiro tradicional e em especial não representa um risco para a B3.
“Não há nenhum projeto testado que indique que isso pode simplificar a entrada [de concorrentes] em no nosso negócio. Não concordo que ela [blockchain] possa ser um diferencial para a chegada de um concorrente, porque essa análise tende a simplificar nosso negócio”, salientou Finkelsztain.