Uma Deputada Britânica do Parlamento Europeu (MEP, na sigla em inglês) solicitou à cidade de Londres e ao Banco da Inglaterra que abracem a tecnologia Blockchain como meio de manter a relevância do Reino Unido nesta nova era pós-Brexit.
De acordo com o artigo publicado pela Coindesk, Kay Swinburne, que também é a legisladora mais sênior do Comitê Econômico e Monetário da União Europeia, disse que “o status quo conservador é agora muito arriscado com o Brexit”, e que o Reino Unido deve adotar a tecnologia Blockchain para tornar seus mercados mais eficientes. Swinburne teria dito:
“O Reino Unido pós-Brexit: como a cidade de Londres permanece relevante? A cidade de Londres permanece relevante tornando-se repentinamente a defensora das novas tecnologias e não apenas corrigindo os sistemas existentes para fazê-los funcionar pós-Brexit.”
A deputada acrescentou que o Reino Unido pós-Brexit estava melhor posicionado do que a União Européia para tirar proveito da tecnologia Blockchain, porém deve estar preparado para assumir os riscos.
Comparando o momento da Blockchain com o “Big Bang” da década de 80, em que houve um aumento na atividade do mercado após a rápida desregulamentação dos mercados sob o governo de Margaret Thatcher, Swinburne disse que “temos provas de conceito da blockchain em diversas áreas e agora isso precisa ser ampliado”, e completou “agora temos que assumir alguns riscos, temos a oportunidade de realmente fazer a diferença de uma forma que eu não acho que a Europa pós-Brexit será capaz de fazer”.
O Deputado do Partido Conservador do Reino Unido também apelou ao Banco da Inglaterra para incorporar a tecnologia Blockchain em uma visão de política monetária mais moderna, argumentando que ele deveria ser o primeiro banco central a “abrir” e aceitar esta futura política monetária.
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O Reino Unido tem demonstrado contínuo interesse em Blockchain. Recentemente, a força de desenvolvimento de tecnologia do governo, denominada Innovate UK, anunciou seus planos de investir mais de US$26 milhões em projetos que contribuem para “os campos das tecnologias emergentes e habilitadoras”, incluindo a tecnologia por trás do Bitcoin.
Anteriormente, no final de 2016, o órgão de fiscalização financeira do país lançou um projeto para as startups de blockchain testarem novos produtos financeiros.