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Blockchain: devolvendo direitos e liberdades roubados pelo estado

  • Por Luciano Rocha
  • - 21/10/2018
  • às 18:30
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Blockchain: devolvendo direitos e liberdades roubados pelo estado

A liberdade contra a opressão do estado sempre foi um assunto cujo a discussão foi conduzida por estudiosos de campos ligados às ciências humanas, como Filosofia, História e Economia.

A contenção da tirania estatal foi objeto de estudo desses homens nos últimos 200 anos. O parlamento surgiu como um freio aos ímpetos de poder dos reis. Para conter a interferência do rei sobre o parlamento, Montesquieu elaborou a divisão de poderes em seu tratado sobre O Espírito das Leis. A constituição dos Estados Unidos buscava impedir a ascensão de um governo tirano através da limitação dos poderes do estado.

No entanto, esses mecanismos tornaram-se incapazes de limitar o crescimento do poder do estado por muito tempo. Por conseguinte, hoje presenciamos cada vez mais estados que interferem na vida de seus cidadãos – em muitos casos, privando-os das mais básicas liberdades.

Em termos práticos, uma ferramenta criada a menos de 10 anos por meio da tecnologia moderna está dando passos largos no sentido de devolver poder ao povo. Trata-se, claro, da tecnologia Blockchain.

Blockchain como ferramenta social

Esse texto é, na verdade, um compilado das pequenas ações feitas em Blockchain no mês de setembro. Todas elas juntas demonstraram o incrível poder que a tecnologia possui em pelo menos 3 áreas.

Antes de mais nada, começamos pela parte mais importante da vida de um ser humano: o nascimento. O Brasil conheceu Maria Júlia, a primeira criança a ser registrada na Blockchain da Decred no mundo. A menina foi registrada numa sexta-feira, após o horário do expediente dos cartórios. Em suma, uma ação que há alguns anos teria que esperar até a segunda-feira foi realizada em questão de minutos.

Esse fato demonstra o primeiro poder libertador da Blockchain: o fim da necessidade de dependência do sistema cartorial. Embora o registro em cartório ainda seja necessário, hoje existe uma alternativa que pode ser viável legalmente no futuro.

O segundo acontecimento envolve outra área importante: o amor. Sobretudo, o amor entre pessoas do mesmo sexo, que sempre foi alvo de preconceitos ao redor do mundo. 7 anos após a legalização da união civil homossexual no Brasil, a primeira união desse tipo foi realizada com o uso da tecnologia Blockchain.

O acontecimento foi marcante não apenas por ser uma união, digamos, fora do convencional. Foi também um ato que mostrou ser possível registrar um amor que dezenas de governos ao redor do mundo ainda insistem em proibir – por questões sociais ou religiosas. Esse amor, por consequência, não depende mais da anuência do estado como dependia a alguns anos. Ele agora pode ser oficializado com um simples smartphone.

Salvando pessoas da pobreza

Fatos de destaque sobre Blockchain na América no Sul ocorreram não apenas no Brasil, como também chegaram aos nossos vizinhos. Em especial à Venezuela. O país sofre com hiperinflação, governo autoritário e uma moeda em frangalhos. Com isso, a população viu nas criptomoedas uma forma de diminuir a própria pobreza.

Uma das criptomoedas mais adotadas no país foi a Dash. Sua adoção foi de tal sucesso que foi na Venezuela que surgiu a primeira carteira via SMS para Dash no mundo. O serviço visa facilitar ainda mais o uso da Dash no país, que também sofre com escassez de internet de qualidade.

Sob o ponto de vista da população, as criptomoedas são o principal escudo contra a tirania e descontrole do governo de Nicolás Maduro. Desde 2014, o mercado experimentou uma verdadeira explosão no país, à medida que o bolívar derretia como gelo deixado ao sol forte.

A Argentina é outra nação cuja população abraçou as criptomoedas – no caso dos hermanos, o Bitcoin. Buenos Aires, a capital argentina, chegou a ser a cidade com mais estabelecimentos aceitando Bitcoin como pagamento. Os argentinos são naturalmente avessos ao peso, preferindo sempre poupar em dólares. O Bitcoin trouxe ainda mais facilidades para estes protegerem suas economias dos famosos confiscos que já ocorreram no país.

A liberdade virá da descentralização

Essas três ações, feitas separadamente por indivíduos, nos levam ao propósito mais nobre da tecnologia Blockchain: a devolução de liberdades.

A liberdade de poder registrar sua chegada ao mundo de qualquer lugar, sem depender de um órgão estatal.

A liberdade de celebrar a união com quem você ama, sem a necessidade de temer leis que proíbam injustamente essa prática.

A liberdade de manter os ganhos do seu trabalho para si, sem precisar temer um governo relapso com a moeda que possa vir a confiscar seu dinheiro.

Quando Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin, em 2008, ele anunciou apenas um sistema de dinheiro digital. Sem dúvidas ele ficou muito feliz ao perceber que também criou um sistema de libertação dos homens da tirania de seus semelhantes.

O controle do mal

O Bitcoin representa uma ferramenta de garantia dos direitos que os teóricos citados no início do texto defendiam. Ao contrário de leis e constituições – as quais são feitas por políticos – a Blockchain é a ferramenta que garantirá a liberdade e a defesa contra a tirania do estado.

Em 10 anos, ela já consegui isso através de poucas mas relevantes ações. O economista Friedrich A. Hayek já defendia isso em seu O Uso do Conhecimento na Sociedade, ensaio que lhe rendeu o prêmio Nobel de economia em 1974. Hayek defendia a descentralização do conhecimento como a forma pela qual o progresso seguiria e as liberdades individuais seriam preservadas.

Um resumo desse conceito é a seguinte frase do personagem Gandalf, no filme O Hobbit.

“Saruman acredita que apenas um grande poder pode manter o mal sob controle. Mas não foi isso que descobri. Eu descobri que são as coisas pequenas, os feitos diários das pessoas comuns que mantêm o mal afastado. Simples atos de bondade e amor.”

Três atos simples, mas que mantêm a esperança do controle do mal ativa. De fato, eis o grande legado de Satoshi Nakamoto para o mundo.

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