Pagar um café com Bitcoin ou transferir enormes quantidades de dinheiro para qualquer parte do mundo sem o controle de uma autoridade central essas e muitas outras coisas são possíveis por meio das criptomoedas. Estas aplicações preocupam o sistema financeiro internacional que exige uma regulamentação urgente para o mercado cripto.
Um dos principais fóruns mundiais que ira debater o tema será o G20, o grupo das 20 maiores economias globais. No entanto a comunidade cripto argentina e brasileira não quer deixar que o assunto seja exclusivo aos reguladores estatais e deseja participar do processo.
Nesta linha a ONG argentina, Bitcoin Argentina (Associação Civil para o Desenvolvimento de Ecossistemas Descentralizados – DECODES) que segundo seu site oficial, desde 2013, promove a compreensão e exploração do potencial tecnológico representado por Blockchain e Bitcoin no país e em toda a América Latina, publicou um documento em que expressa a forma como as propostas de regulamentações devem ser conduzidas de modo a trazer mais credibilidade para o setor sem, no entanto, prejudicar o desenvolvimento da tecnologia e a circulação das criptomeodas.
O documento intitulado “Proposta da industria sobre regulação de critpomoedas, criptoativos e blockchain“, também recebeu apoio e divulgação no Brasil da Blockchain Academy, uma das principais instituições nacionais focadas no setor blockchain/criptomoedas e que tem por objetivo “desenvolver um ecossistema inovador com empresas, profissionais e empreendedores capacitados em criarem projetos e novos modelos de negócio utilizando os conceitos das plataformas Blockchain“.
As reuniões do G20, acontecem nos dia 19 e 20 de março e o portal Criptomoedas Fácil, com apoio institucional da exchange Braziliex, está na Argentina acompanhando todos os desdobramentos das discussões.
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Autoregulamentação
A participação dos principais players do mercado cripto nos processos de regulamentação propostos pelo estado tem crescido em todo o mundo. No Japão as principais exchanges que operam no mercado estão criando uma organização que irá propor um sistema de autoregulamentação (similar ao Conar brasileiro no caso do mercado publicitário). A proposta foi bem vista pelo mercado cripto mundial e nos EUA os irmãos Wiklevoss, também tem uma proposta semelhante.
Em Porto Rico os cripto milionários também estão participando, junto com o estado, na criação de regulamentos para o mercado. Junto com o Departamento de Desenvolvimento Econômico e Comércio de Porto Rico (DDEC), o conselho será o principal responsável em auxiliar o governo a formar um quadro regulatório para o setor a fim de garantir que ele se desenvolva de forma produtiva e auxilie na recuperação de Porto Rico, além disso atuará, como um tipo de filtro, que irá aconselhar quais projetos são realmente legítimos em ajudar a ilha na resolução de seus problemas.