É cada vez mais vem surgindo soluções baseada em Blockchain, sendo que para alguns considera que este não é o real objetivo de Blockchain, mas por outro temos bons exemplos desta tecnologia funcionando na prática.
Os certificados acadêmicos falsos e as demais credenciais são um enorme problema, já que são emitidos de forma tradicional, simplesmente realizando cópias e impressões sem nenhum controle que garanta a integridade e originalidade do documento.
Blockchain vs Bancos de dados
Com sede em Singapura a empresa Attores, diz que já tem desenvolvido uma solução que permite que qualquer instituição de ensino possa emitir seus certificados e diplomas acadêmicos através da Blockchain pública baseada da rede Ethereum.
Uma vez feito o registro na Blockchain, o próprio aluno terá um registro transparente e disponível publicamente para consulta e confirmação da originalidade.
“Há vários benefícios para a empresa de formação, reduzir os custos associados com a emissão, armazenando registros e recuperação. Outro benefício é a parte de marketing, quando os alunos exibir publicamente o certificado e outros podem, em seguida, relacioná-las com o emissor. Tem um muito bom coeficiente viral. ” Afirma o CEO David Moskowitz.
No Brasil ainda não temos nenhuma instituição acadêmica usando esse tipo de sistema, pelo contrário temos vários casos falsificação de documentos como exibo em uma reportagem por uma grande emissora de TV, outro país onde os departamentos de RH tem verdadeiras dores de cabeça como recebimento de certificados falsos é na India, isso já vem acontecendo a mais de uma década por lá.
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Redução de custos, diminuição em certificados falsos
O sistema da Attores, visa isso, reduzir os custos, como também evitar a emissão de certificados falsos. Imagina só, com este sistema, quanto os departamentos de RH, instituições acadêmicas e escritórios de advogados ganham com isso.
Outro primeiro grupo que usará este tipo de serviço é o ACCESS, também situado em Singapura, eles vão registrar todos os graduandos de seus cursos, segundo Moskowitz, ele espera que com essa implementação na ACCESS, gere o interesse e convença as instituições acadêmicas a usar este tipo de assinatura nos seus documentos.
O presidente da ACCESS, Anson Zeall afirmou o seguinte:
“Se eles ainda querem um certificado físico eles podem imprimi-los. Eles também podem colocá-lo em seu perfil no Linkedin. Qualquer um pode, então basta verificar se o certificado foi emitido por ACCESS e que se o aluno concluiu o curso “.
É parece que os dias estão contados para documentos falsos, agora basta saber quando isso realmente se tornará realidade nas instituições acadêmicas no Brasil.
Felizmente temos a primeira empresa focada em assinatura digital e certificação de registros no Brasil, realmente o que falta é adesão dessas instituições a começar aproveitar as vantagens oferecidas por Blockchain.