O mercado financeiro testemunhou um marco significativo esta semana, com a BlackRock ultrapassando a Franklin Templeton para assumir a posição de maior fundo de token RWA (Ativos do Mundo Real) do mundo. Isso aconteceu após um aumento de 70 milhões de dólares no fundo BlackRock BUIDL na última semana.
O BlackRock BUIDL agora lidera o mercado com US$ 375 milhões em ativos tokenizados. Este fundo, representado pelo token BUIDL na rede Ethereum, é apoiado por uma combinação de títulos do Tesouro dos EUA, contratos a termo e liquidez.
A colaboração entre a BlackRock e a plataforma de tokenização Securitize deu origem a este fundo, que em apenas seis semanas desde o seu lançamento já capturou cerca de 30% da participação de mercado.
Enquanto isso, o fundo Franklin OnChain U.S. Government Money (representado pelo token BENJI) viu seus ativos sob gestão diminuírem para US$ 368 milhões, devido a saídas menores no mesmo período.
A mudança de posição foi em grande parte impulsionada pelo crescimento da Ondo Finance (ONDO) e sua oferta de tesouro tokenizado, chamada OUSG, que utiliza o token da BlackRock como reserva de ativos.
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BlackRock se destaca com RWA
Nos tokens RWA, a Ondo Finance registrou um influxo de US$ 50 milhões em apenas uma semana, destacando o crescente interesse em ativos tokenizados no mercado financeiro.
Esse fenômeno reflete a crescente adoção da tokenização de ativos do mundo real, que oferece uma série de vantagens, incluindo pagamentos mais rápidos, disponibilidade 24/7, eficiência operacional aprimorada e maior transparência.
Os títulos do Tesouro dos EUA, em particular, tornaram-se um ponto focal para a tokenização. Eles proporcionam aos investidores uma maneira segura e eficiente de participar do ecossistema blockchain enquanto obtêm retornos estáveis.
Enquanto isso, o mercado de Exchange Traded Funds (ETF) de Bitcoin nos Estados Unidos enfrenta um período de saídas negativas. Já são quatro dias consecutivos de fluxo de saída. Isso ocorre em meio a um declínio no volume de negociação de criptomoedas global, refletindo uma postura mais cautelosa por parte dos investidores institucionais.
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