A gigante de Wall Street, BlackRock, viu suas participações em Bitcoin atingirem cerca de US$ 23,7 bilhões após menos de um ano de operação com seu fundo de índice (ETF) de Bitcoin. A empresa alcançou este marco após a aquisição de mais US$ 35 milhões em Bitcoin e US$ 6,4 milhões em Ethereum na última semana, conforme dados de uma análise blockchain da Arkham Intelligence.
Com essa última aquisição, as reservas de Ethereum da BlackRock agora somam 350.000 ETH, avaliados em aproximadamente US$ 989 milhões. A BlackRock gerencia suas participações em Bitcoin principalmente por meio de seu iShares Bitcoin Trust (IBIT). O ETF oferece aos investidores institucionais exposição direta ao Bitcoin. Atualmente, suas participações representam cerca de 1,70% de todo o Bitcoin disponível no mercado.
A recente expansão de ativos da BlackRock a coloca em destaque em comparação com outros grandes gestores de ativos. A Grayscale, por exemplo, possui cerca de 258.671 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 16,45 bilhões.
No entanto, a Grayscale ainda mantém uma posição mais forte em Ethereum, com mais de 2,1 milhões de ETH, avaliados em cerca de US$ 5,45 bilhões. Isso representa mais de cinco vezes a quantidade atual de Ethereum sob a gestão da BlackRock.
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BlackRock, baleia de Bitcoin
Em 25 de setembro, a BlackRock registrou um influxo de US$ 184,4 milhões em seu ETF de Bitcoin spot. As entradas marcaram o maior valor de um único dia para o fundo durante o mês. Esse aumento ocorreu logo após a decisão do Federal Reserve de reduzir as taxas de juros em 50 pontos base, um movimento que vem sendo amplamente discutido nos mercados financeiros ao longo de 2024 e que pode ter influenciado o sentimento de investimento em criptomoedas.
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Apesar do crescente interesse institucional em criptomoedas, surgiram especulações sobre a custódia física desses ativos. Rumores circulam online alegando que a Coinbase, que atua como custodiante da BlackRock e de outros emissores de ETF de Bitcoin, não estaria adquirindo o Bitcoin físico solicitado pelos fundos. Em vez disso, estaria emitindo “Bitcoin de papel” ou promessas de pagamento (IOUs). Para esclarecer essas dúvidas, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, declarou em suas redes sociais que todas as transações relacionadas ao ETF são liquidadas na blockchain.
Além disso, o analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, confirmou que a BlackRock mantém seu próprio nó na blockchain e consolida seus saldos de Bitcoin diariamente, relatando-os à Coinbase Prime. Isso reforça a transparência e segurança no processo de custódia das criptomoedas adquiridas pelo fundo.