Avaliada em US$ 2,2 bilhões, a mexicana Bitso tornou-se o primeiro unicórnio do ramo das criptomoedas na América Latina.
A atualização da quantia bilionária vem logo após o levantamento de US$ 250 milhões em rodada de financiamento.
Daniel Vogel, CEO da empresa, disse à Forbes nesta quarta-feira (5) que o investimento será aplicado na expansão das operações da corretora.
A admissão da Bitso ao grupo de unicórnios vem no momento em que suas operações no varejo se iniciam no Brasil.
Primeira exchange unicórnio da América Latina
Inspirado na criatura mitológica, o termo unicórnio é usado no mercado para listar o seleto grupo de empresas avaliadas acima de US$ 1 bilhão.
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Embora a criptoesfera já registre instituições desse porte, a Bitso é a primeira da América Latina a conquistar o título. Agora, a instituição é avaliada em US$ 2,2 bilhões, mais de R$ 11,8 bilhões.
O registro inédito da plataforma foi alcançado depois do aporte de US$ 250 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão, em uma recente rodada de investimentos.
A rodada foi liderada pelas empresas de investimento Tiger Global e Coatue. Além disso, a oferta de valores contou com outros nomes do mercado, como Pantera Capital e Valor Capital Group.
Segundo Vogel, o montante levantado será utilizado na expansão da Bitso, a fim de facilitar o acesso às criptomoedas aos residentes locais.
“Queremos ter certeza se as pessoas da região estão se beneficiando do acesso a serviços construídos em blockchain”, disse Vogel.
Atuação no mercado brasileiro
Ao final de 2020, a empresa anunciou que começaria a operar em solo brasileiro. Em primeiro momento, apenas investidores institucionais eram atendidos.
Agora, a Bitso visa ampliar seus negócios para o varejo. Marcos Jarne, ex-Nubank e CEO da Bitso no Brasil, foi convocado para liderar a expansão de mercado.
“Nosso objetivo é tornar os criptoativos úteis na vida das pessoas”, afirmou Jarne à Reuters.
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