No último final de semana, 21 e 22 de outubro de 2017, Brasília foi palco da maior conferência sobre bitcoin e criptomoedas do Brasil. O evento, que chegou em sua 5ª edição, reuniu pessoas de todas as regiões do país em dois dias de muitas palestras e networking.
Realizado no Brasília Imperial Hotel, a Bitconf contou com cerca de 20 palestrantes divididos em dois dias. As palestras mostraram a diversidade que atualmente existe no ecossistema de criptomoedas, com temas que iam desde mineração e o uso da blockchain além do bitcoin, até o papel das criptomoedas em países com governos relapsos e autoritários.
Dentre os principais destaques, podemos colocar cinco: a palestra sobre a Decred, com Gabriel Rhama e o João “Girino Vey” Ferreira, que trouxe uma visão sobre as inovações de uma das moedas favoritas da comunidade; Edilson Osório Júnior, que apresentou a OriginalMy, plataforma brasileira de registros via blockchain, na qual ele falou sobre os benefícios do uso da rede para registros de autenticidade; Paulo Aragão, que apresentou a SingularDTV, plataforma descentralizada de lançamento de músicas, filmes e outras mídias, a qual terá o conhecido DJ Gramatik como o primeiro artista a lançar seus tokens pela plataforma; Sebastian Serrano, CEO da Ripio, empresa argentina que lançou sua ICO voltada para a concessão de empréstimos a pessoas de baixa renda; e a participação de Jon “Maddog” Hall, diretor do conselho do Linux Professional Institute, feita via hangout, que encerrou o primeiro dia do evento.
Segundo Wladimir Crippa, organizador da Bitconf, o evento foi bastante positivo. “Apresentações preparadas com carinho, com cuidado, com a preocupação de levar informações confiáveis. A cada ano os palestrantes se superam, tanto os mais veteranos quanto os novos, que sempre surpreendem.”
O número de presentes também foi destaque. Foram 250 participantes nos dois dias, proporcionando uma verdadeira interação com diversos empresários, influenciadores e demais membros da comunidade. Isso proporcionou um ambiente bastante favorável para conversas, diversões e a reunião da comunidade bitcoin de todo o país.
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A Bitconf 2017 foi superior às edições anteriores em praticamente todos os aspectos, mostrando o amadurecimento e união da comunidade brasileira. O que, por sua vez, torna a comunidade menos vulnerável a ação de indivíduos maliciosos. “Cada vez será mais difícil o surgimento de esquemas miraculosos, promessas de enriquecimento rápido”, destacou Crippa. “(O evento) mostrou também que há uma grande busca por informações, por mais conhecimentos, e isso é fundamental para o crescimento e consolidação do Bitcoin no Brasil.”
Por fim, Crippa destacou os planos para a edição de 2018: “continuar elevando os níveis dos debates, ampliando a estrutura para receber mais participantes, envolver mais empresas e startups da economia Bitcoin e buscar ter uma presença feminina maior.” A grande vontade do público pela próxima edição levou o organizador a soltar uma nota esperançosa para a comunidade: “Não dá pra ignorar essa vontade. Quem sabe em 2018 tenhamos duas edições da BitConf?”, encerrou.
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