Durante as últimas 24 horas, o Bitcoin (BTC) experimentou uma forte oscilação em seu preço através de um movimento de alta que se deu ainda na segunda-feira (14). De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda subiu nas primeiras horas do dia e chegou a superar os US$ 29.600, indicando a possibilidade de um novo rali.
Mas assim como a valorização ocorreu rapidamente, a queda no preço também veio em alta intensidade. Logo na manhã de segunda-feira, o Bitcoin perdeu US$ 300 e chegou a cair abaixo de US$ 29.300, revertendo todos os ganhos do dia. A partir daí, a criptomoeda oscilou entre uma faixa de US$ 29.200 e US$ 29.400.
Já nesta terça-feira (15), o Bitcoin abriu o dia praticamente estável, com leve queda de 0,1% e valendo US$ 29.357. No Brasil, a cotação acabou subindo 1,1%, o que levou o BTC a superar os R$ 145 mil. O mesmo aconteceu com o Ether (ETH), que abriu em queda de 0,3% em dólar e chegou a US$ 1.840, mas se valorizou 0,8% no Brasil e subiu para R$ 9.133.
O fraco desempenho do Bitcoin se refletiu nas criptomoedas do Top 10 – nenhuma delas conseguiu um desempenho maior do que 1%. A exceção foi a Solana (SOL), que abriu o dia em alta de 1,9% e registrou o melhor desempenho, ao passo que a Dogecoin (DOGE) registrou a maior queda, perdendo 0,8%.
Já o valor de mercado das criptomoedas também caiu (0,1%) e abriu o dia valendo US$ 1,21 (R$ 6 trilhões). O volume do mercado registrou alta de 5,3% e abriu o dia em US$ 26 bilhões (R$ 129 bilhões). A dominância do BTC e a do ETH permaneceram iguais (46,9% e 18,2%, respectivamente).
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Indicadores positivos para o BTC
Com a alta de hoje, o Bitcoin consolida um início de semana sem nenhuma grande movimentação – cenário que não deve mudar no curto prazo. Afinal, o preço da criptomoeda estabeleceu uma ampla região lateralizada e não dá nenhum indício de que irá se movimentar a partir daí.
No entanto, Fernando Pereira, da Bitget, traz um dado interessante: as bandas de Bollinger do BTC no gráfico de preço. De acordo com Pereira, o alcance das bandas está num momento favorável ao preço. E se o cenário que se repetiu no passado acontecer, o BTC pode enfim romper essa zona de acumulação.
“As bandas de bollinger, nesse momento, estão separadas por um range de 2,6%. Só vimos isso em 2 momentos no passado, setembro de 2016, antes do preço valorizar 3.000% em 1 ano, e em dezembro de 2022, antes de valorizar 100% em 6 meses”, disse Pereira.
Futuros e liquidações
O volume de negociação dos futuros teve apenas uma leve alta de 2,47% – refletindo a apatia do mercado – e atingiu US$ 45,5 bilhões nesta terça-feira. De acordo com o Coinglass, a Binance atingiu US$ 8,18 e lidera o mercado, seguida da OKX que movimentou US$ 3,28 bilhões em volume.
Por outro lado, o volume de liquidações teve uma forte queda (33%), o que fez o valor total desabar para US$ 36,7 milhões, dos quais US$ 21 milhões partiram de posições compradas. O Bitcoin liderou as liquidações entre os vendidos, ao passo que o ETH trouxe o maior prejuízo para quem operava comprado.
A maior liquidação individual atingiu US$ 2 milhões de uma operação com futuros de Bitcoin na BitMEX, mas outros 19.061 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.