O Bitcoin teve uma alta discreta após a taxa de inflação anual dos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), cair de 4,0% em maio para 3,0% em junho, conforme anunciado na manhã desta quarta-feira (12). De acordo com dados do Departamento do Trabalho dos EUA, o IPC (ou CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em junho, após uma alta de 0,1% em maio.
O núcleo do IPC, que exclui os custos voláteis de alimentos e energia, caiu para 4,8%, de 5,3% anteriormente. O percentual também ficou abaixo das previsões de 5,0%.
O consenso Refinitiv indicava uma alta de 0,3% na leitura mensal e uma inflação de 3,1% no acumulado do ano. Ou seja, os números vieram abaixo do esperado, deixando o mercado mais otimista. Os números aliviam os temores de um aperto mais forte da política monetária do Federal Reserve dos EUA (Fed).
O ICP mede a taxa de variação do preço de uma cesta de bens e calcula-se o índice com base no preço médio necessário para comprar bens de consumo e serviços. O CPI é usado como uma métrica para calcular a inflação na economia.
A queda da taxa de juros dos EUA costuma impactar de forma positiva no preço das criptomoedas, consideradas ativos de risco. Isso porque os títulos do Tesouro dos EUA ficam menor atrativos em termos de ganhos.
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Bitcoin e criptomoedas operam em ligeira estabilidade
Logo após o anúncio vindo dos EUA, o preço do Bitcoin saltou para US$ 30.900, mas já devolveu esses ganhos. No momento da redação desta matéria, o BTC está custando US$ 30.600 e acumula uma alta diária de apenas 0,6%, de acordo com dados do CoinGecko.
Enquanto isso, as altcoins – criptomoedas alternativas ao Bitcoin – operam em ligeira estabilidade. O Ether, por exemplo, subiu apenas 0,7% nas últimas 24 horas para US$ 1.885. O BNB não variou nas últimas 24 horas e custa, neste momento, US$ 247. Já o XRP recuou 0,3% nas últimas 24 horas para US$ 0,47.
Solana (SOL), Polygon (MATC), Cardano (ADA) e Dogecoin (DOGE) variaram positivamente nas últimas 24 horas, mas nada acima de 1%.
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