Após enfrentar fortes vendas e quedas nos preços, as criptomoedas finalmente voltaram a subir na manhã desta terça-feira (25). Um pouco antes do início da reunião da Federal Reserve nesta manhã, moedas como Bitcoin, Ethereum, Solana e Polkadot já apresentavam altas que chegavam a 10%.
O Bitcoin, maior criptomoeda do mercado e motivo de preocupação entre os investidores nos últimos dias, chegou a subir 7%. Em apenas 24 horas, a moeda já subiu seu valor em cerda de US$ 3 mil.
A baixa do Bitcoin dos últimos dias gerou uma crise entre os investidores mais desesperados. Grandes liquidações de BTC fizeram com que o preço caísse ainda mais. No entanto, o aumento no volume de negociação da moeda ofereceu um alívio para o preço da moeda. De acordo com a CoinGecko, o preço atual do Bitcoin é de US$ 36.395.
A Ethereum, segunda grande criptomoeda do mercado, seguiu a tendência de alta do BTC. Em apenas 24 horas, a moeda já subiu em 6,7%, atingindo o valor de US$ 2.418.
Com exceção às criptomoedas vinculadas ao preço do dólar, todas as outras principais apresentaram alta de até 10%. Altcoins Dogecoin, Cardano, XRP e Terra subiram cerca de 4% cada uma. Enquanto isso, Solana, Avalanche, BNB, e Polkadot chegaram a subir quase 11%.
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O valor do mercado global de criptomoedas permaneceu estável em US$ 1,63 trilhão. No entanto, o volume total do mercado de criptomoedas aumentou mais de 53%, para US$ 128,01 bilhões.
Tensões globais influenciam preço do Bitcoin
O ano de 2022 começou com fortes influências do mundo no preço dos ativos digitais. Com novas variantes do vírus da COVID e as tensões de guerra em diversas partes do mundo afastam investidores de ativos arriscados, como é o caso das criptomoedas.
No início desta semana, o preço do Bitcoin foi a US$ 33 mil, quase 50% do seu valor de ATH. Esta queda tão grande se deve a um mix de acontecimentos mundiais.
Nos últimos 15 dias, por exemplo, estamos acompanhando o aumento das tensões de guerra entre Rússia e Ucrânia, dois grandes países. A insegurança dos investimentos frente a um futuro incerto, faz com que muitos investidores liquidem seus ativos, derrubando os preços.
Além disso, a movimentação de proibição e banimento de mineração ou uso das criptomoedas também podem ser uma das causas para a queda nos preços.
O governo da China, por exemplo, começou a rejeitar pedidos de marcas relacionadas a projetos metaversos, de acordo com vários relatos da mídia local. Esses relatórios destacam a repressão da China aos ativos digitais. Há cerca de 4 meses, a China proibiu a mineração e a negociação de criptomoedas no país.
Em contrapartida, o governo dos Estados Unidos segue firme com a ideia do lançamento do dólar digital. O governo Biden está preparando uma ordem executiva para lançamento no próximo mês. De acordo com a Bloomberg, a ideia é traçar uma estratégia abrangente sobre criptomoedas e pedirá às agências federais que determinem seus riscos e oportunidades.
A moeda digital do banco central dos EUA (CBDC), no entanto, seria diferente do dinheiro digital atualmente disponível ao público porque seria um passivo do Federal Reserve dos EUA, não de um banco comercial e, portanto, não teria risco de crédito ou liquidez, Bank of America disse em um relatório.
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