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A blockchain do Bitcoin será integrada ao Pix no Brasil através de uma parceria entre a Jan3, de Samson Mow, e a Truther, de Rocelo Lopes.
O objetivo é permitir que brasileiros realizem transações usando Bitcoin e USDT com layers 2 da criptomoeda, possibilitando cash in e cash out on-chain com reais.
Durante a Plan B Conference, em El Salvador, Mow destacou que essa integração funcionará por meio do Swapix, permitindo pagamentos em reais utilizando a blockchain do Bitcoin. Com essa solução, as taxas serão extremamente baixas, chegando a apenas US$ 0,03 por transação.
Mow também afirmou que bancos centrais estão se aproximando do mercado cripto para entender como integrar suas economias ao Bitcoin. Segundo ele, o Banco Central de Singapura já iniciou conversas sobre uma possível adoção da criptomoeda.
“Antes, nós buscávamos os bancos centrais. Agora, são eles que nos procuram. Eles sabem que precisam do Bitcoin para sobreviver”, disse Mow.
O executivo enfatizou que governos precisam do Bitcoin para garantir soberania financeira no futuro. Entretanto, ele alerta que muitos estão perdendo tempo esperando outros adotarem primeiro, o que pode resultar na falta de acesso ao ativo digital.
“Governos que esperam podem ficar sem Bitcoin. A oferta é limitada e os grandes players já estão acumulando. Quem não entrar agora, pode nunca conseguir”, explicou.
Mow defendeu uma regulamentação educativa em vez de um sistema de proibições arbitrárias. Ele criticou regulações como a MiCA, que, segundo ele, incentivam a corrupção ao exigir que projetos cripto obtenham aprovação de reguladores.
Além disso, ele acredita que as stablecoins e as CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) perderão espaço, pois o Bitcoin se tornará a única alternativa viável no longo prazo.
Para Mow, a adoção do Bitcoin já está acontecendo e atingiu um ponto sem retorno. “A MicroStrategy já detém quase 500.000 BTC. Os ETFs nos EUA têm 1,3 milhão de BTC. Se você não comprar agora, onde vai conseguir no futuro?”, questionou.