Pelo segundo dia consecutivo, o mercado opera na estabilidade e praticamente sem nenhuma grande movimentação. De acordo com o CoinGecko, o valor de mercado das criptomoedas registrou leve queda de 0,2%, mas se manteve em US$ 1,21 trilhão. Ou seja, R$ 5,79 trilhões com base na cotação do dólar. Quanto ao volume, houve uma queda de 5,74% e uma movimentação de US$ 27 bilhões, ou R$ 129 bilhões. Já entre as criptomoedas do Top 10, o Bitcoin (BTC) não apresentou qualquer reação nesta quarta-feira (26).
O preço abriu o dia em leve queda de 0,1% e se manteve na região de US$ 29.000 – um BTC vale exatamente US$ 29.194, o que corresponde a R$ 138.800.
De acordo com Fernando Pereira, da Bitget, isso mostra uma nova batalha em termos de preço. Se antes o Bitcoin tentava superar os US$ 31.000 e continuar sua alta, agora o desafio é não registrar novas quedas com a quebra de suportes.
“O BTC está testando um suporte fortíssimo, a média móvel de 50 períodos, uma das mais fortes do ativo. É importante que se mantenha acima dela, pois caso perca, deve buscar regiões de preço próximas de US$ 27.000”, disse Pereira.
No entanto, as demais criptomoedas do Top 10 não registraram perdas tão significativas quanto nos dias anteriores. De fato, apenas a Cardano (ADA) sofreu uma desvalorização maior que 1%, caindo exatamente 1,1%. A BNB caiu 0,1%, mesmo percentual de queda do Ether (ETH), que abriu o dia valendo US$ 1.854 e R$ 8.803 no exterior e no Brasil, respectivamente.
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DOGE registra maior ganho em três meses
A maioria das altcoins registrou queda nos últimos dias, mas o cenário é um pouco diferente nesta quarta-feira. Entre as criptomoedas do Top 100, a maioria abriu em alta, com desempenho mais expressivos do que as perdas. A COMP e a KAS lideraram esse movimento – seus ganhos foram de 13,5% e 9,3%, respectivamente.
E mesmo entre o desempenho morno no Top 10, uma criptomoeda chamou a atenção: a Dogecoin (DOGE). No início do dia, a memecoin chegou a liderar o rali, atingindo ganhos de 5% em 24 horas. No entanto, esse rali perdeu força e a DOGE logo ficou atrás da Solana (SOL), que subiu 2,3% e registrou os maiores ganhos do Top 10.
Com o rali curto, a DOGE atingiu a marca US$ 0,085, seu melhor preço nos últimos 3 meses. Mas outra memecoins, a Pepecoin (PEPE) seguiu o caminho oposto, se desvalorizando 6,3%. Com isso, a PEPE lidera as perdas entre as maiores criptomoedas do mercado.
Futuros e liquidações
A indecisão sobre o preço do Bitcoin também afetou os volumes de futuros e liquidações, que abriram mais um dia em queda. De acordo com o Coinglass, os futuros movimentaram US$ 50,8 bilhões nas últimas 24 horas – queda de 8,26%. A Binance liderou os volumes movimentando US$ 7,3 bilhões, enquanto a Bitget movimentou US$ 2,48 bilhões.
As liquidações caíram 13% e chegaram a US$ 39,8 bilhões, dos quais US$ 20 milhões vieram de posições vendidas. Dessa vez quem liderou o movimento foi a DOGE, que causou perdas de US$ 7,24 milhões para quem apostou na queda da memecoin.
No entanto, a maior perda individual em termos de liquidações ocorreu em uma negociação de Bitcoin na Huobi, que resultou na perda de US$ 617 mil. As liquidações atingiram 19.172 traders no total.
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