O preço do Bitcoin (BTC) abriu em queda na manhã desta terça-feira (19), com leve perda de 0,3%. No entanto, o preço se manteve em US$ 27.169, demonstrando uma maior resiliência da criptomoeda. No Brasil, a queda do BTC foi levemente menor (0,2%) e a criptomoeda abriu o dia cotada a R$ 131.909 na cotação nacional.
De maneira geral, a maior das criptomoedas do Top 10 abriu o dia em queda, e mesmo as poucas desvalorizações não passaram de 1%. Nesse sentido, o Ether (ETH) caiu 0,4% e abriu o dia valendo US$ 1.644. A maior alta do Top 10 ficou com a TON, que subiu 3,9% e continuou na 10ª posição, seguida da XRP com alta de 1,8% e da Cardano (ADA), que subiu 0,9%.
Já no Top 100, o desempenho das criptomoedas foi bastante dividido e não houve altas expressivas. De fato, foi a TON quem registrou os maiores ganhos do dia, e em seguida veio a Solana (SOL) com alta de 2,9%. A Litecoin também se valorizou e subiu 2,8%, enquanto o token do cassino Rollbit (RLB) caiu 3% e liderou as perdas do dia.
O valor de mercado das criptomoedas voltou a subir e abriu o dia com alta de 0,6%, cotado a US$ 1,11 trilhão (R$ 5,41 trilhões), ao passo que o volume de negociação atingiu 26% de alta, movimentando US$ 29,2 bilhões. A dominância do BTC ficou em 47,4% e a do ETH caiu levemente para 17,7%, totalizando 65,1% do mercado.
Difícil resistência e US$ 31.000 em outubro
De acordo com Fernando Pereira, da Bitget, apesar da alta de ontem, o Bitcoin tem uma das mais difíceis resistências pela frente para enfrentar nos próximos dias. Essa resistência é a média móvel de 50 períodos, mostrada em verde, no gráfico.
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Dentro do BTC essa média tem extrema importância devido ao grande número de robôs que são programados para comprar e vender sempre que o preço encosta nela. Esse movimento faz com que o preço enfrente um grande obstáculo à medida que essa média pode atuar como suporte ou resistência.
“Por isso temos um alto volume em todos os dias de negociação que passamos por essa média. Se conseguirmos romper essa média para cima essa semana, faz sentido falarmos no BTC de volta a US$ 31.000 em outubro ou novembro”, disse Pereira.
Futuros e liquidações
A baixa volatilidade do mercado nas últimas 24 horas reduzir o crescimento no volume de derivativos. Nesse sentido, quem mais cresceu foi o volume de futuros, com alta de 25% de acordo com o Coinglass. Isso fez o volume chegar US$ 66,5 bilhões, dos quais a Binance respondeu por US$ 14,1 bilhões e a OKX movimentou US$ 5,33 bilhões.
Já as liquidações alcançaram um volume de US$ 75,5 milhões, mas registraram uma alta de apenas 1,5% nas últimas 24 horas – US$ 43,8 milhões representam posições vendidas. O Bitcoin registrou a maior parte das liquidações, movimentando um total de US$ 36 milhões.
No entanto, a maior liquidação individual, que movimentou US$ 2 milhões, ocorreu em uma negociação de ETH na Binance, enquanto outros 23.066 traders foram liquidados.