O preço das criptomoedas avançaram pouco durante o final de semana. O mercado de criptomoedas se estagnou após a divulgação dos novos números sobre emprego nos Estados Unidos. Isso aconteceu porque, com a taxa de demissões em alta e os salários sem grandes avanços, o cenário de inflação no país permanece o mesmo.
Dessa forma, o preço do Bitcoin (BTC) sofreu mais uma queda durante o final de semana e perdeu seu nível de suporte de US$ 20 mil. Aqui no Brasil, o BTC passou a ser vendido por um preço em torno de R$ 100 mil – preço que poderia ter sido ainda menor, se não fosse a queda do real perante o dólar. De acordo com a CoinGecko, o preço do Bitcoin era de R$ 101.799 por volta das 9h desta segunda-feira (05).
Já a Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado, perdendo somente para o Bitcoin, segue em alta. Graças a empolgação do mercado acerca do The Merge, a ETH manteve-se mais estável frente às quedas do mercado dos últimos dias. Apesar de ter crescido pouco, a ETH ainda é vendida por R$ 8.092, cerca de 11% acima do preço praticado na semana passada.
Ainda de acordo com a CoinGecko, o valor de mercado global de criptomoedas era de US$ 981 bilhões às 9h, subindo 0,47% em 24 horas. O volume total de negócios aumentou 9,83%, para US$ 48,55 bilhões.
Preço das principais criptomoedas hoje
Mesmo com o salto do dólar na última semana, o preço das criptomoedas continuam sem muitas modificações. Isso acontece porque, apesar da empolgação acerca das novas tecnologias, dados da inflação dos Estados Unidos e de diversos outros países levam os investidores a serem mais comedidos.
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De acordo com os novos dados da inflação, tanto os EUA, quanto a Europa estão passando por momentos de pouca estabilidade, o que aumenta ainda mais o sentimento de medo do mercado.
Aqui no Brasil, apesar da deflação mensal, investidores ainda possuem o desafio da instabilidade da moeda. O preço do dólar, por exemplo, saltou de R$ 5,03 para R$ 5,17 em apenas 5 dias.
De acordo com a CoinGecko, o preço de negociação da maioria das principais criptomoedas seguiam esse cenário de instabilidade. Enquanto as stablecoins eram negociadas entre R$ 5,16 e R$ 5,17, outras moedas registravam queda.
A BNB, por exemplo, chegou a cair 1,6% nas últimas 24 horas, para o preço de R$ 1.418. A moeda emitida pela Binance passou quase uma semana sendo negociada com um preço mais estável, mas voltou a cair nesta segunda-feira.
As moedas Solana (SOL), Cardano (ADA) e XRP caíram cerca de 3% cada uma. Mesmo com o hardfork da Vasil anunciado para o próximo dia 22 de setembro, a previsão para essas criptomoedas não é nada boa para esta segunda. De acordo com alguns analistas, esta nova queda só será recuperada após próxima quarta-feira.
As moedas meme Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB) também voltaram a cair nesta segunda-feira. De acordo com a CoinGecko, a perda foi de quase 5% para cada uma.
No entanto, contrariando o mercado e atraindo os olhos dos investidores, a Polkadot (DOT) se destacou. Nas ultimas 24 horas, o preço da DOT subiu mais de 2,5%, para R$ 38,68. Além dela, a moeda Chainlink (LINK) também apresenta sinais de alta para o dia.
Entre as moedas DeFi e tokens de jogos o cenário foi de queda. Moedas como AXS, MANA, SAND, STEPN e GALA caíram uma média de 3% nas últimas 24 horas.
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