Os ciclos de halving anteriores podem fornecer uma indicação de para onde os preços do Bitcoin (BTC) podem ir depois da quebra da máxima histórica. E se os padrões se repetirem, a criptomoeda pode ter uma alta de 100% nos próximos três meses.
No ciclo de 2013, os preços do Bitcoin atingiram um pico de cerca de US$ 1.130, mas esse preço só voltou quase quatro anos depois, em março de 2017. Contudo, de março a junho daquele ano, o Bitcoin registrou uma valorização de 100%, chegando a US$ 2.000.
O mesmo aconteceu no ciclo seguinte, que começou em 2017. Naquele ano, o BTC atingiu sua máxima em US$ 20.000, mas entrou em correção e só recuperou esse nível em dezembro de 2020. Um mês depois, em janeiro de 2021, um BTC já valia mais de US$ 40.000.
Neste ciclo, a máxima histórica do BTC chegou a US$ 69.000 em novembro de 2021. Dessa vez, a nova máxima chegou em março de 2024, um mês antes do halving. Por isso, se a história se repetir, o preço pode chegar a US$ 140.000 até junho, quando se completam os três meses.
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Ganhos de 100% a caminho
Essa análise partiu de um trader conhecido como “Alpha Analysis”, que a publicou no X nesta quinta-feira (23). O trader acrescentou que em 2014 e 2017 houve correções de várias semanas após o novo pico de preços.
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O cenário parece se repetiu agora, já que o BTC caiu 23% desde o halving até o começo de maio, mas se recuperou e permaneceu em grande parte dentro de um intervalo entre US$ 65.000 e US$ 70.000.
Outro famoso analista, Will Woo, chegou a uma conclusão semelhante em 22 de maio. “Enquanto todos estavam pirando porque o preço do Bitcoin não estava subindo nos últimos 2 meses, o BTC disponível estava sendo discretamente adquirido. É apenas uma questão de tempo até que o BTC ultrapasse os máximos históricos”, disse o analista
O analista da Glassnode, James Check, disse que os mercados ainda estão muito longe da verdadeira fase de euforia deste ciclo de alta, corroborando a tese de que esse ciclo pode se repetir.
O preço do BTC caiu 0,5% e abriu o dia valendo US$ 69.500, ainda na região da máxima histórica de 2021. Uma queda a partir daqui poderia fazer com que ele caísse de volta para o suporte em US$ 67.000, mas um movimento de alta alcançaria a resistência em US$ 71.000.
Já o maior nível de resistência está na máxima de US$ 74.000 registrada em março, e seu rompimento pode finalmente desencadear o novo ciclo de valorização.
